Porque defendo maior idade a parti de 16 anos.
Os jovens estão muito precoces com a redução da maior idade para 16 anos terão direitos e deveres...
Vemos muitos casos de gravidez adolescentes de 11
anos. No passado as meninas casava muito jovens geralmente 13, aos 16 anos
muita coisa mudarão e precisamos entender que um garoto de 10 anos tem um
avanço de que tinha 17 ou mais há 20 anos então precisa demonstrar o lado
positivo e precisa valorizar os jovens destaques a imprensa brasileira dar
muito destaque as coisas negativas e ruins...
O jovem de 16 anos vai continuar votando, dirigir
com habilitação, viajar, trabalhar ao dia estudara e noite entre outros
direitos.
O jovem de 16 anos vai ter direito e deveres vão
ser chamados a responsabilidade; havia um tempo que os jovens trabalhavam nas
oficinas, tendas, etc aonde aprendia um oficio hoje tudo isso tornou proibido.
As mudanças comportamentais,
sócio-culturais e econômicas que vem ocorrendo ao longo do tempo, são frutos do
processo de GLOBALIZAÇÃO. Ao longo deste trabalho, abordaremos temas que
surgiram e/ ou se transformaram e (continuam se transformando) devido ao
processo na transformação do ser humano. Novos conceitos e termos foram
adaptados e incorporados no cotidiano, fruto desta nova tendência.
Apresentaremos as mudanças nas relações entre gerações, focando principalmente
os jovens e os idosos; as mudanças com relação à visão do espaço e do tempo, ou
seja, a dinâmica global que varia os conceitos de espacialidade e
temporalidade. Abordaremos também os efeitos da circulação do capital nos
valores morais na sociedade; e por fim, aprofundaremos nas transformações
culturais em algumas sociedades ao exemplificarmos algumas mudanças evidentes,
que os jovens de hoje com 14, 15 e 16 anos já tem personalidades em boa formação.
O fenômeno da globalização é muito complexo, pois trás
consigo diversas transformações e que é bem explicado segundo Rafael Ioris:
“Cada vez mais presente em nossa realidade, esse termo tem sido utilizado em referencia as novas tendências quem tem afetado diferentes sociedades ao redor do mundo, particularmente nos últimos quarenta anos (principalmente de 70 para cá). Pode-se afirmar que consiste, em linhas gerais, em um fenômeno multidimensional, complexo e contraditório. Falando de modo geral, a globalização se refere em uma complexa série de eventos que tem redefinido a lógica de produção, consumo, comunicação e valores entre diferentes grupos de pessoas em todos os cantos do planeta”
De fato embora os seres humanos sempre tivessem mantido contato
entre tribos clãs, sociedades e civilizações, a capacidade de culturas
distantes interagirem de modo intenso foi tradicionalmente limitada. O comércio
e a guerra eram os dois modos principais, que ao longo da história, levaram
pelo menos setores específicos de praticamente todas as sociedades, a viajar
grandes distâncias.
“Porém, para grande maioria da humanidade, contamos entersocietais eram
muito superficiais e a necessidade de sua regulação era quase inexistente” p.p.
19-20.
As alterações ocasionadas decorrentes da globalização afetam
a cultura de tal forma que permitiu criar um novo conceito diante as várias
modos culturais presentes dentro de uma só. Através de técnicas dos meios de
transportes e comunicação permitiram a interação de grupos com diferentes modos
de vida e de cultura permitindo chegar ao novo conceito:
um termo que descreve a existência de muitas culturas numa
localidade, cidade ou país, sem que uma delas predomine, porém separadas
geograficamente e até convivialmente no que se convencionou chamar de “mosaico
cultural”.
A doutrina multiculturalista da
ênfase a idéia de que as culturas minoritárias são discriminadas, sendo vistas
como movimentos particulares, mas elas devem merecer reconhecimento público.
Para se consolidarem, essas culturas singulares devem ser amparadas e
protegidas pela lei. O multiculturalismo opõe-se ao que ele julga ser uma forma
de etnocentrismo (visão de mundo da sociedade branca dominante que se toma por
mais importante que as demais).
A política multiculturalista visa resistir à homogeneidade
cultural, principalmente quando esta homogeneidade é considerada única e
legítima, submetendo outras culturas a particularismos e dependência.
Sociedades pluriculturais coexistiram em todas as épocas, e hoje, estima-se que
apenas 10 a 15% dos países sejam etnicamente homogêneos.
Charles Taylor, autor de Multiculturalismo, Diferença e
Democracia acredita que toda a política identitária não deveria ultrapassar a
liberdade individual. Indivíduos, no seu entender, são únicos e não poderiam
ser categorizados. Taylor definiu a democracia como a política do
reconhecimento do outro, ou seja, da diversidade.
No aspecto das relações inter-pessoais, a Alteridade é um
fenômeno cada vez mais debatido pois existe sociedades heterogêneas com
diversos seguimentos com diferentes identidades.
“Tentar compreender a alteridade, isto é, a relação com os/as outros/as, é um tema candente no cenário internacional contemporâneo. A xenofobia e o racismo, as guerras étnicas, o preconceito e os estigmas, a segregação e a discriminação baseadas na raça, na etnia, no gênero, na idade ou na classe social são todos os fenômenos amplamente disseminados no mundo, e que implicam em altos graus de violência. Todos eles são manifestações de não reconhecimento dos/das outros/as como seres humanos cabais, com os mesmos direitos que os nossos.” (Elisabeth Jelin - Cidadania e Alteridade: o reconhecimento da pluralidade).
Alteridade seria, portanto, a
capacidade de conviver com o diferente, de se proporcionar um olhar interior a
partir das diferenças. Significa que eu reconheço “o outro” também como sujeito
de iguais direitos, É exatamente essa constatação das diferenças que gera a alteridade.
Os indivíduos têm sido continuamente condicionados a
manter-se extremamente fixados na valorização das suas diferenças individuais:
força, inteligência, raça, gênero, poder etc.
No sentido inverso à alteridade, a intolerância busca uma
“solução”, de preferência imediata, para um problema e não um tratamento
permanente, um caminho a ser seguido, principalmente com vistas a evitar sua
repetição no futuro.
A intolerância, geralmente pela incapacidade de perceber o
universo de inter-relações sociais e culturais determinantes de uma dada
situação, exige um culpado para satisfazer um erro.
“O espírito de intolerância deve estar apoiado em razões muito más, já que por toda parte busca os menores pretextos.”
(Voltaire - Tratado Sobre
a Tolerância)
Para encerramos nosso trabalho, utilizamos uma crônica de Arnaldo Jabor
que sintetiza muito bem as transformações morais e sociais advindos do fenômeno
da globalização:
“Fui criado com princípios morais
comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos,
eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou
mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais
velhos, professores ou autoridades... Confiávamos nos adultos porque todos eram
pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade...
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror... Hoje me deu
uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos. Por tudo o que meus netos
um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e
dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos
honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Pagar dívidas em dia
é ser tonto... Anistia para corruptos e sonegadores... O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por
traficantes, grades em nossas janelas e portas. Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como
presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças. O que vais
querer em troca de um abraço? A diversão vale mais que um diploma. Uma tela
gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete.
Mais vale parecer do que ser... Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores! Quero me
sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão! Quero a
honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero a
esperança, a alegria, a confiança! Quero calar a boca de quem diz: "temos
que estar ao nível de...", ao falar de uma pessoa. Abaixo o "TER", viva o
"SER". E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva,
limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!E definitivamente
bela, como cada amanhecer. Quero ter de volta o meu mundo simples e comum. Onde
exista amor, solidariedade e fraternidade como bases. Vamos voltar a ser
"gente". Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as
pessoas respeitem as pessoas. Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar... Quem
sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem... Nossos filhos merecem e
nossos netos certamente nos agradecerão!”.
Direitos e deveres do cidadão brasileiro
Cidadão brasileiro.
Sociedade. Direitos e deveres. Palavras simples, mas que abrigam sentidos tão
complexos. Todos os indivíduos têm direitos e deveres. Devemos lutar para que
os direitos sejam respeitados, e ao mesmo tempo, ter consciência dos deveres e
cumpri-los.
Na
constituição brasileira os artigos referentes a esse assunto podem ser
encontrados no Capítulo I, Artigo 5º que trata Dos Direitos e Deveres
Individuais e Coletivos. Cada um de nós tem o direito de viver, de ser livre,
de ter sua casa, de ser respeitado como pessoa, de não ter medo, de não ser
pisado por causa de seu sexo, de sua cor, de sua idade, de seu trabalho, da
cidade de onde veio, da situação em que está, ou por causa de qualquer outra
coisa. Qualquer ser humano é nosso companheiro porque tem os mesmos direitos
que nós temos. Esses direitos são sagrados e não podem ser tirados de nós; se
forem desrespeitados, continuamos a ser gente e podemos e devemos lutar para
que eles sejam reconhecidos. Às vezes cidadãos se vêem privados de usufruírem
de seus direitos por que vivem cercados de preconceito e racismo; é incrível
mas ainda nos dias de hoje encontramos pessoas que se sentem no direito de
impedir os outros de viverem uma vida normal só porque não pertencem a mesma
classe social, raça ou religião que a sua. Nós cidadãos brasileiros temos
direitos e devemos fazer valer o mesmo independente do que temos ou somos,
ainda bem que a cada dia que passa muitas pessoas estão se conscientizando e
acabando com o preconceito e aquelas que acabam sofrendo por isso estão
correndo atrás de seus direitos.
Mas
como cidadão brasileiro não temos apenas só direitos, mas deveres para com a
nação, além de lutar pelos direitos iguais para todos, de defender a pátria, de
preservar a natureza, de fazer cumprir as leis e muito mais. Ser cidadão é
fazer valer seus direitos e deveres civis e políticos, é exercer a sua
cidadania.
Com
o não cumprimento do dever o cidadão brasileiro pode ser processado
juridicamente pelo país e até mesmo privado de sua liberdade.
Por
fim, se realmente queremos ser cidadãos plenos e conscientes de nossos deveres
de cidadania, temos que lutar para que seja cumprida todas as leis!
1 - Combater a violência da injustiça, fazendo valer
meus direitos constitucionais e denunciando a pior violência, que é a omissão
dos governantes em assegurar condições legais para o efetivo cumprimento das
leis, favorecendo a impunidade que estimula o mau exemplo da prática
generalizada de delitos. A cada direito violado corresponde uma ação que
posso e devo empreender para obrigar o estado a fazer justiça.
2
- Resolver meus problemas e os da minha comunidade formando e participando de
associações civis de moradores, de preservação do meio ambiente e de amigos
do patrimônio cultural, de proteção às pessoas, minorias e deficientes, bem
como de associações de eleitores, consumidores, usuários de serviços e
contribuintes, sempre visando travar uma luta coletiva como forma mais eficaz
de exigir dos governantes o cumprimento de seus deveres para com a
coletividade.
3
- Participar da vida política da minha comunidade e do meu país, votando e
fiscalizando candidatos e partidos comprometidos com o interesse público, a
ética na política, a redução das desigualdades sociais e regionais, a
eliminação do clientelismo e corporativismo, a reforma do sistema eleitoral e
partidário para tornar o voto um direito de cidadania e compatibilizar a
democracia representativa tradicional com os modernos mecanismos de democracia
direta e participativa.
4
- Lutar contra toda sorte de violência e manifestação de preconceito contra
os direitos culturais e de identidade étnica do povo brasileiro. Sobretudo da
parte de elites colonizadas que pregam e incentivam, sobre qualquer forma que
seja, o sentimento de inferioridade e a baixa auto-estima de nosso povo.
5
- Buscar soluções coletivas para combater toda forma de violência, apoiando
aqueles que procuram meios eficientes de assegurar a segurança pública sem
desrespeitar os direitos humanos fundamentais, como a garantia à vida, à
liberdade individual e de expressão, à igualdade, à dignidade, à segurança e
à propriedade.
6
- Combater toda forma de discriminação de origem, raça, sexo, cor, idade,
especialmente os preconceitos contra mulheres, negros, homossexuais,
deficientes físicos e pobres, apoiando entidades não governamentais que lutam
pelos direitos de cidadania dos discriminados.
7
- Respeitar os direitos da criança, do adolescente e do idoso, denunciando
aos órgãos públicos competentes e entidades não governamentais toda forma de
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
8
- Lutar pela concretização de uma ordem econômica democrática e justa,
exigindo a aplicação dos princípios universais da liberdade de iniciativa, do
respeito aos contratos, da propriedade, da livre concorrência contra
monopólios e cartéis, da defesa do consumidor por meio do cumprimento do
Código de Defesa do Consumidor, e da proteção ao meio ambiente, acionando o
Ministério Público toda vez que tais princípios forem violados.
9
- Pautar a liberdade pela justiça, cumprindo e fazendo cumprir os códigos
civis coletivos e servindo de exemplo de conduta pacífica, cobrando a
cooperação de todos.
10
- Fiscalizar as execuções orçamentárias e combater a sonegação de impostos,
através de uma reforma tributária que permita exigir sempre a nota fiscal de
todos os produtos e serviços, pesquisando preços para não pagar mais caro, e
fortalecendo as associações de contribuintes e de defesa de consumidores, bem
como apoiando e participando de iniciativas que lutam pela transparência na
elaboração e aplicação do orçamento público.
Os 10 Compromissos
do Cidadão Atuante
1
- Não basta ao cidadão atuante se recusar a subornar um agente da lei. Tem de
denunciar na corregedoria policial para que este mal não se prolifere
2
- Não basta exigir notas fiscais. Tem de colaborar com o combate a pirataria
e ao contrabando denunciando lotes de mercadorias suspeitas à polícia
federal.
3
- Não basta não consumir drogas. Tem de denunciar os pontos e os agentes do
tráfico que aliciam menores para o consumo.
4
- Não basta não negociar ou fazer vista grossa a enriquecidos ilícitos e
repentinos. Tem de denunciar aos órgãos de combate aos crimes financeiros do Ministério
da Justiça.
5
- Não basta não dar esmolas. Tem de controlar a boa aplicação dos orçamentos
públicos da educação e da assistência social dos governos federal, estadual e
municipal.
6
- Não basta não jogar lixo nas ruas. Tem de constranger quem joga e propor a
implantação de coletas seletivas e de reciclagem em seu condomínio.
7 - Não basta se recusar a comprar ingressos de cambistas. Tem de denunciar a conivência de bilheteiros com cambistas para os administradores culturais.
8
- Não basta conduzir seu veículo dentro das regras do trânsito. Tem de
colaborar com os agentes de trânsito e constranger os que assim não o fazem.
9 - Não basta não corromper fiscais. Tem de denunciar ao Ministério Público e à mídia que é a única maneira de se livrar em definitivo da chantagem dos mesmos.
10
- Não basta não votar e divulgar os nomes dos políticos que traíram a sua
confiança, mas ajudar todos aqueles que foram enganados a exercer maior
controle sobre os mandatos e o desempenho de todos os políticos.
|
A Declaração do Homem e do Cidadão
Art.1.º Os homens
nascem e são livres e iguais em direitos. As distinções sociais só podem
fundamentar-se na utilidade comum.
Art. 2.º A finalidade
de toda associação política é a conservação dos direitos naturais e imprescritíveis
do homem. Esses direitos são a liberdade, a propriedade, a segurança e a
resistência à opressão.
Art. 3.º O princípio
de toda a soberania reside, essencialmente, na nação. Nenhuma operação, nenhum
indivíduo pode exercer autoridade que dela não emane expressamente.
Art. 4.º A liberdade
consiste em poder fazer tudo que não prejudique o próximo: assim, o exercício
dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão aqueles que
asseguram aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos. Estes
limites apenas podem ser determinados pela lei.
Art. 5.º A lei não
proíbe senão as ações nocivas à sociedade. Tudo que não é vedado pela lei não
pode ser obstado e ninguém pode ser constrangido a fazer o que ela não ordene.
Art. 6.º A lei é a
expressão da vontade geral. Todos os cidadãos têm o direito de concorrer,
pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação. Ela deve ser a
mesma para todos, seja para proteger, seja para punir. Todos os cidadãos são
iguais a seus olhos e igualmente admissíveis a todas as dignidades, lugares e
empregos públicos, segundo a sua capacidade e sem outra distinção que não seja
a das suas virtudes e dos seus talentos.
Art. 7.º Ninguém pode
ser acusado, preso ou detido senão nos casos determinados pela lei e de acordo
com as formas por esta prescritas. Os que solicitam, expedem, executam ou
mandam executar ordens arbitrárias devem ser punidos; mas qualquer cidadão
convocado ou
detido em virtude da lei deve
obedecer imediatamente, caso contrário torna-se culpado de resistência.
Art. 8.º A lei apenas
deve estabelecer penas estrita e evidentemente necessárias e ninguém pode ser
punido senão por força de uma lei estabelecida e promulgada antes do delito e
legalmente aplicada.
Art. 9.º Todo acusado
é considerado inocente até ser declarado culpado e, se se julgar indispensável
prendê-lo, todo o rigor desnecessário à guarda da sua pessoa deverá ser
severamente reprimido pela lei.
Art. 10.º Ninguém
pode ser molestado por suas opiniões , incluindo opiniões religiosas, desde que
sua manifestação não perturbe a ordem pública estabelecida pela lei.
Art. 11.º A livre
comunicação das idéias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do
homem; todo cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente,
respondendo, todavia, pelos abusos desta liberdade nos termos previstos na lei.
Art. 12.º A garantia
dos direitos do homem e do cidadão necessita de uma força pública; esta força
é, pois, instituída para fruição por todos, e não para utilidade particular
daqueles a quem é confiada.
Art. 13.º Para a
manutenção da força pública e para as despesas de administração é indispensável
uma contribuição comum que deve ser dividida entre os cidadãos de acordo com
suas possibilidades.
Art. 14.º Todos os
cidadãos têm direito de verificar, por si ou pelos seus representantes, da
necessidade da contribuição pública, de consenti-la livremente, de observar o
seu emprego e de lhe fixar a repartição, a coleta, a cobrança e a duração.
Art. 15.º A sociedade
tem o direito de pedir contas a todo agente público pela sua administração.
Art. 16.º A sociedade
em que não esteja assegurada a garantia dos direitos nem estabelecida a
separação dos poderes não tem Constituição.
Art. 17.º Como a
propriedade é um direito inviolável e sagrado, ninguém dela pode ser privado, a
não ser quando a necessidade pública legalmente comprovada o exigir e sob
condição de justa e prévia indemonização.
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