sexta-feira, 20 de julho de 2012

NOTA SOBRE A POLÍTICA DE ALIANÇAS DO PSOL


O III Congresso Nacional estabeleceu os parâmetros para a montagem das chapas majoritárias e proporcionais nos municípios em que o partido vai disputar as eleições deste ano. A orientação do partido foi que as candidaturas que forem lançadas se afirmem como oposição programática e de esquerda aos governos federal, estaduais e municipais.


Todas as alianças, políticas e sociais, que foram apresentadas para além da Frente de Esquerda (PSTU e PCB) foram avaliadas caso a caso pelo Diretório e Executiva Nacional do PSOL.

Por deliberação da Direção Nacional nenhuma aliança com PSDB, DEM, PMDB, PR, PTB, PSD, PRB e PP foi acatada, independente das razões que motivaram tais composições. O entendimento do PSOL é que esses partidos configuram um campo à direita da sociedade brasileira, são instituições orgânicas do grande capital e configuram-se como um bloco conservador de sustentação ao regime político atual que privilegia uma minoria em detrimento das maiorias excluídas do Brasil.


Composições com outros partidos foram avaliadas caso a caso, com destaque para partidos que outrora compuseram a base de sustentação da chamada "Frente Popular" na década de 90 como, por exemplo, o PT, PSB, PCdoB, PPS e PDT.  A Direção nacional levou em consideração para, aprovar ou rejeitar, alianças com esses partidos uma série de critérios, dentre eles, a indicação do candidato a prefeito pelo PSOL, o que significa que alianças com esses partidos não foram e não são a regra, são exceções que dependem de critérios políticos e sociais da realidade local e nacional.


Resultado desta política criteriosa e de fortalecimento do PSOL se vê na prática. O PSOL é o partido que mais têm candidaturas próprias nas capitais, das 26 cidades, disputaremos com cara própria em 23 delas.


Além disso, a Executiva Nacional em reunião realizada no último dia 16 deste mês impugnou cerca de 150 coligações pelo País afora que não seguiram as diretrizes partidárias do III Congresso e da Direção Nacional.


A Direção Nacional do PSOL referendou, com esta decisão, uma política feita com princípios, critérios e respeito às deliberações da base partidária representada no III Congresso e avança para afirmação do PSOL enquanto alternativa de esquerda, ao mesmo tempo em que dialoga com as realidades locais e concretas de um país tão diverso quanto o nosso, assegurando a independência e o avanço do nosso projeto político.


Agora é hora de ir para ruas, com a força da nossa militância e de nossas propostas, para conquistar corações e mentes em defesa de um programa de mudanças radicais nas cidades brasileiras sempre em defesa do povo e dos trabalhadores!


Saudações Socialistas e Libertárias,

Direção Nacional do PSOL

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