sexta-feira, 20 de abril de 2012


Itaberaba clama por ética e repeito de nossos e políticos, do PREFEITO JOÃO FILHO DOS VEREADORES por uma visão realista.
    

Ao descrever sobre a ética, não falo apenas em comportamento virtuoso. Referi-me igualmente ao êxito das ações. Nem podia ser diferente. Se eu fosse classificar a conduta da boa ou má, justa ou injusta, não esquadrinharia apenas a maneira como se desenvolveu, na tentativa de descobrir suas virtudes ou seus eventuais defeitos. Para fazer um julgamento desse tipo, examinaria que vem acontecendo em “ITABERABA” também o resultado do comportamento, do “CHEFE DO PODER EXECUTIVO”, o "PODER LEGISLATIVO" vive um estado de fuga da sua missão não passando de uma casa de prevaricadores, diante das ações de grupos de pessoas agindo com intenções finalistas. Quem as analisa termina por descobrir isso.
Se os homens se movimentam para alcançar certos benefícios ou comodidades da vida, ainda que se conduzam com sabedoria, justiça, fortaleza, e temperança, podem fracassar, deixando de atingir seus objetivos. Em tais hipóteses, não se considera inteiramente benigno o comportamento virtuoso, porque não alcançou sua finalidade.
O ato da Política, que sempre se desenvolve, pelo menos em tese, deveria ser em busca da ética, respeito e da segurança do ordenamento moral, estaremos à busca de ampliar bastante o valor do êxito, da utilidade, ou do resultado a ser levado em conta na oportunidade de formar um juízo sobre a boa ou má qualidade da ação política e "ITABERABA" que vem discorrendo já a um bom tempo precisa ser examinada, com priores pois “SOLON” ágil igual a atual situação de "JOÃO FILHO" em relação ao "PODER LEGISLATIVO” mantendo um velho circo vicioso porque quem pousa de bonzinho agora utilizou métodos iguais em tempo bem próximo agora se diz “coitaDINHO” outros “bemDITOS”.
Evidentemente não se revela como boa ou digna de admiração à conduta dos políticos que não respeita valores éticos, diante do fracasso, seja porque não demonstram consistência em conhecimentos ou pela falta da conquista do poder através do caminho reto para realizar o bem comum na conta de conservá-lo com o mesmo propósito quando a fortuna lho coloca nas mãos que só pertence exclusivamente ao povo.
Seja, na esfera municipal estadual, nacional ou internacional, se não resistir os ataques de vícios potências não conseguirá manter a soberania do município tornado ferido o estado de direito.
Poder-se-ia, então, voltar ao tema das relações da Ética com a Política e afirmar que são sistemas inconciliáveis não é verdade carece de cidadãos corajosos capazes de dar um basta neste “DEBATE NEFASTO” e sem propositura política que "ITABERABA" vem sofrendo nos últimos anos.
Com efeito, o que vem acontecendo em “ITABERABA” quem pensa que a finalidade da Política se resume à conquista e conservação do poder pelo poder, sem qualquer outra preocupação além do desejo de dominação perseguido, consente com a afirmação. E, encontra, com certeza, suporte para sua posição em muitas dissertações, entre as quais se destaca, por seu pioneirismo, a escrita por Nicolau Maquiavel.

Falo de ‘O Príncipe’, pois o referido livro transformou-se ao longo do tempo numa obra prima sobre a malícia empregada por homens de Estado, para se manterem na frente de governos, alcançados pela virtude, ou pela fortuna, ou pela astúcia, ou pela força bruta, ou pela intimidação.

Os exemplos de Maquiavel, retirados de suas observações sobre os acontecimentos históricos, são relatos de fatos reais. Ele conta os fracassos de homens relativamente bons e narra, por igual, os sucessos de perversos, que lograram realizar seus propósitos de domínio na vida pública superando muitos princípios da Moral.

O ilustre escritor traz uma visão realista para os estudos do Direito Público Interno e Internacional. Por isso, sugere a quem se envolve nas atividades políticas que recrute bons auxiliares, espante aduladores, ouça conselhos, evite ser odiado e torne-se amigo do povo angariando sua confiança e admiração. Além disso, recomenda ao político que não se esqueça da necessidade de combater de dois modos: "um, pelas leis; outro, pela força. O primeiro é natural do homem; o segundo, dos animais. Todavia, como em muitas ocasiões o primeiro não é suficiente, mister se faz recorrer ao segundo." 
Para Maquiavel, o político eficiente possui um caráter híbrido, simultaneamente homem e animal, e sabe "utilizar-se de uma e de outra natureza." Parece sempre "piedoso, fiel, humano, íntegro, religioso", mas nunca se deixa abater pela timidez, pois tem ousadia suficiente para, em determinadas ocasiões, agir sem peias morais. Não cora ao valer-se da astúcia da raposa "para conhecer as armadilhas" e delas se livrar; nem se envergonha ao servir-se da ferocidade do leão "para atemorizar os lobos" e afugentá-los, se for preciso para vencer os embates internos e preservar, no plano internacional, a soberania do Estado.
Na Política, não há lugar proeminente para os fracos e santarrões, pois "os homens ou se conquistam ou se eliminam." Assim, é conveniente que o político possua virtudes e seja habilidoso.
Todavia, essas qualidades não lhe garantem o êxito. O sucesso ele somente alcança se for forte e ousado, tanto para conquistar como para manter o poder. Além disso, depois de assenhorear-se da posição de mando, precisa definir logo as ofensas que deseja executar, para concretizá-las de uma só vez. Se almejar a confiança dos governados, não pode se esquecer de "fazer as injúrias todas de um só golpe", para não ter que renová-las a cada dia. Quanto aos benefícios, deve cedê-los "aos poucos, de sorte que sejam mais bem saboreados". Em circunstância alguma pode olvidar que "os principais fundamentos do Estado são as boas leis e as boas armas" nas mãos de tropas regulares, compostas não de mercenários, mas de súditos e cidadãos leais, sem os quais não pode eficientemente defender-se nem proteger a soberania do Estado, nos momentos de adversidade. 
Maquiavel frisa ainda que o político "não deve ser crédulo nem precipitado, nem atemorizar-se, e sim proceder com equilíbrio, prudência e humanidade, para que o excesso de confiança não o torne incauto, nem a desconfiança excessiva o faça intolerável." Ao homem público, ele acrescenta, convém ser, ao mesmo tempo, amado e temido. Todavia, se não puder reunir as duas qualidades, é "muito mais seguro ser temido do que amado."
Há outro ensinamento precioso na doutrina do mencionado autor: o político precisa se esforçar para não despertar ódios contra sua pessoa, e consegue isso privando-se "da posse dos bens e das mulheres dos cidadãos e dos súditos". Caso resolva "derramar o sangue de alguém," somente o faça "se houver justificativa apropriada e causa manifesta", nas chamadas razões de Estado.
Por causa de conselhos dessa espécie, muitos seguidores de Maquiavel sustentam que não há como conciliar os preceitos da Ética com a Política.
Será que não existe mesmo um sentido ético nas ações políticas que vem ocorrendo em “ITABERABA”? 
Será que a Ética e a Política são inconciliáveis na cidade de “ITABERABA” pelas posições que ambos da situação ou da oposição “FRENTE OU FUNDO” sem justificar os “MEIOS”?

Conclusão
Geralmente se ouve que as pessoas se perguntam se vale à pena ser honesto. A profecia de Rui Barbosa se cumpriu: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” Mas receio que a questão seja um pouco pior: as pessoas “(ELEITOR)” já não se perguntam se a honestidade vale a pena, mas sim se a honestidade é possível até aonde vamos parar com este pensamento político em “ITABERABA” que para ganhar vale qualquer coisa juntar com qualquer um.
Mas não perdi a fé. Não perdi a esperança. Não deixo de acreditar na dignidade do ser humano. Acredito que “ITABERABA” está dividida em três grupos de pessoas. Os otimistas ingênuos. Os pessimistas frustrados. E os realistas engajados. Espero somar entre os que estão de mãos arregaçadas que não faz parte nem da "FRENTE" nem do "FUNDO" para justiçar inicio meio e fundo juntos ao que tem consciências do compromisso da mudança com os demais que desacreditar em não ter mais jeito e vai protestar para que os conscientes seja os apóstolos da esperança da apregoação da mudança que "ITABERABA" precisa sendo a “PEDRA QUE BRILHA”, todos juntos formamos esta maioria para que este brilho volte a ter raios de brilhos que tanto esta terra carece para cuidar bem de seu povo.

RENIVAL PINTO
EM DEFESA DA ÉTICA DO RESPEITO EM ITABERABA

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