domingo, 18 de março de 2012

A EDUCAÇÃO E A INDIFERENÇA NOSSAS DE CADA DIA.

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A EDUCAÇÃO E A INDIFERENÇA NOSSAS DE CADA DIA


Criação e redação: Rogério Lima de Oliveira.
Narração e voz: Alexsandro de Oliveira Pereira. (ALEX OLIVEIRA)
Radio: Diamantina FM, 95,5
Programa: CONEXÃO VERDADE, 2ª A 6ª DAS 07:00 AS 08:00, HORAS.
blogdopitombo.blogspot.com: Renival Pinto
                                         
Nos livros aprendi a fugir do mal sem o experimentar. (Camilo Castelo Branco).

Procura “apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2º Tm 2.15). (esta é verdade que perseguiremos em nosso programa sem falhas intencionais).
                                                  
Há um dito popular que diz que, Quem não sabe se controlar é tão sem defesa como uma cidade sem muralhas. Embora considerando e levando isto à risca não nos esqueçamos de Clarice Lispector que diz, Porque logo que há o direito ao grito, então devemos gritar.
Segue o festival de citações com Gabriel Garcia Márquez e Abraham Lincoln. O primeiro considera que,  “A justiça é o direito do mais fraco” e este que “Só tem o direito de criticar aquele que pretende ajudar”.   Algo muito similar e parecido com isto, disseram Joseph Joubert e Rui Barbosa, Joseh considerando que, “A justiça é o direito do mais fraco”.  E Rui observando, que a “A força do direito deve superar o direito da força”.
Talvez o ouvinte ou leitor deste enunciado deva está-se perguntando: mas, o assunto não seria sobre a educação? - porque o articulista tanto fala no direito¿. Certamente que é porque entendemos ser a justiça o mais eficiente meio de chegar-se a uma educação essencial e de qualidade. E que as lutas que se travam para o alcance deste objetivo, desta paz, dar-se por caminhos difíceis e de longa trilha.
Representando muito bem isto Rudolf Von Ihering ensina que, “O fim do Direito é a paz; o meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples ideia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça posicionar a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança.” (A vigilância e a operosidade para que se consiga educação de qualidade é através de lutas incansáveis. A luta pelo direito da educação).
Entretanto, senhores, vivemos num mundo das indiferenças. E não é apenas dos poderes públicos constituídos especialmente para cuidar com vigilância e diligência inarredáveis da educação nossa de cada dia, mas, até mesmo do cidadão comum que não diligencia suas atitudes e ações neste sentido. No objetivo de cobrar e fazer valer a constituição da república no que se diz respeito ao direito à educação. A uma educação qualificada. Sem dúvida alguma que a teríamos em sua mais integral concretude. Assim como possuiríamos também todas as outras políticas sociais como a da saúde pública, lazer, emprego e renda, estrutura, segurança e outros. Todo este arsenal de direitos apostos e grafados numa lei maior ou carta da república só será, efetivamente, válidos a partir do exercício de uma educação de verdade, sem disfarce ou faz de conta. Por isto a menção de todas as citações antecedentes ora narradas neste escrito.
Como deveremos cobrar escola, livros, teatros e etc, de verdade se não somos qualificados para tal. Por isto a menção de todas as citações antecedentes ora narradas nesta opinião. Como a luta por direito dita por Ihering. Mas, também o exemplo dado por Luís Roberto Barroso quando reproduzida em editorial passado do Conexão Verdade que tratou da dignidade da pessoa humana, ilustrada em a prática do arremesso de anões. A prática consistia em arremessar os anões em forma de competição, numa atitude violente e agressiva. Ao insurgir contra um grupo de advogados que objetivava extinguir com a prática, os anões disseram que desejaria que a competição continuasse, pois os colocava em foco e destaque. Porém, o magistrado não acatou a permissividade com a qual os anões autorizavam, pois a dignidade humana é direito indisponível e nem mesmo a vítima pode renunciá-la, admitindo seu próprio sofrimento.

 
       Porque o exemplo?
Para emitirmos nossa opinião sobre a construção de escola a partir da estrutura de um matadouro em nosso município, redator e editor chefe deste programa estiveram lá na construção da escola. Construção escolar com recursos próprios orçados no valor de 537 mil reais. O prédio é de fato elogiável. Embora não pareça gastar meio milhão de reais para a feitura. Mas, não entremos neste mérito hoje. Por enquanto, apenas que sua estrutura é aproveitada a partir do antigo matadouro. O odor é insuportável e parece-nos que ainda existe um matadouro ativo nos fundos da escola. Quando alguém da comunidade, moradores próximos da escola-matadouro declaram a respeito da importância da escola naquelas imediações, concordamos que é mesmo necessário e deve de fato a escola ser construída em prol de educação. Mas, não nas condições vistas. Ai, nem mesmo os moradores autorizando e se manifestando favoráveis será possível seu prosseguimento. Assim como os anões que não puderam renunciar a direito que não dispunha. “Não se constrói um novo tempo” assim. E nem, tampouco, realiza-se a educação nossa de cada dia em sua mais completa plenitude sem atentar-se para fatos desta natureza. Inclusive perde-se muito tempo tratando de coisas necessárias, mas, efetuadas de maneira tortuosa. Assim, não podemos desconsiderar integralmente a ação do governo local, que poderia erguer a instituição de ensino um pouco afastada do matadouro. De modo a abarcar e atender aquela localidade.
Todavia, não queremos enxergar apenas maldade nas ações desta construção. Esperamos ponderação e lisura na coisa pública sem com isto afrontar ou ser afrontado. Vamos consertar. Como dizia Confúcio, governar é retificar, é consertar. Façamos isto por uma educação melhor. O governo tem sinalizado com atitudes, como da abertura da praça, o que é muito positivo. Lembre-se que há um ditado Irlandês que diz que Quando acertamos, ninguém se lembra. Quando erramos, ninguém se esquece. Vamos, portanto, experimentar mais acertos, evitando erros.
De maneira geral todos nós necessitamos cuidar para que a falta de educação não continue a potencializar problemas nos inúmeros outros campos de atuação.
A falta ou carência de uma educação verdadeira que nos instrui nas decisões que contribuirão com o mundo melhor, teórica ou praticamente, fomenta o que é ruim. A existência da educação plena proporciona nas coisas boas.
 A falta de educação plena causa enfermidade. Sua existência plena evita doenças;
Quem não tem uma educação qualificada pena e sofre pelo emprego e renda com dignidades. Quem a tem em sua inteireza aumenta sua chance de ter seus rendimentos completamente;
A falta de educação plena mostra o caminho das drogas. Sua existência eficiente pode evitar a experimentação e o consumo delas. Conseqüentemente, extingue o traficante por falência de seu mercado;
A falta de educação plena provoca as escolhas equivocadas do gestor corrupto, assim como do legislador e fiscalizador conivente. A existência da educação integral evita e barra as ações deletérias tanto de um como doutro;
A falta de uma educação eficaz incita a violência. Sua existência eficiente viabiliza uma segurança preventiva, fazendo com que sequer ocorram eventos criminais;
A falta de uma educação de verdade, leva o homem à guerra, sua existência concreta propicia a paz;
Se não fosse o DEUS misericordioso, a falta de educação nos levaria inapelavelmente para o inferno. A existência de uma educação e de conhecimento facilita se junto com a obediência à nossa ida ao céu.
Finalmente, tratemos todos de nos importarmos com a educação verdadeira, porque ela é vida e o contrário de morte. Não sejamos indiferentes a tudo isto.

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