domingo, 4 de março de 2012

É necessário ser forte num mundo de fraquezas

 


É necessário ser forte num mundo de fraquezas.

Criação e redação: Rogério Lima de Oliveira.
Narração e voz: Alexsandro de Oliveira Pereira. (ALEX OLIVEIRA
Radio: Diamantina FM, 95,5
Programa: CONEXÃO VERDADE, 2ª A 6ª DAS 07:00 AS 08:00, HORAS.
blogdopitombo.blogspot.com: Renival Pinto

Um dos profetas da bíblia dito menor escreveu coisa grandiosa e de enorme gravidade quando no parágrafo 11º do capítulo 03 diz... 
              
 Os seus chefes dão as sentenças por peitas ou presentes, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? Nenhum mal nos sobrevirá.

Por seu turno e nos dias de hoje, Paulo Queiroz em seu magistral Ensaios Críticos provoca a seguinte reflexão:
O homem fraco julga, quase sempre, que o melhor da vida e do mundo já passou; o homem forte crê que o melhor está por vir e que o melhor da vida se realiza a cada momento.
O homem fraco adora bajular e dissimular, o homem forte, tem horror à bajulação e à dissimulação;
O homem fraco tem horror à crítica; o homem forte não vê muito sentido no elogio e o tem sob permanente suspeito;

           O homem fraco sente prazer na dor do inimigo;
           
           O homem forte a lamenta ou lhe é indiferente;

O homem fraco busca desesperadamente popularidade e reconhecimento; o homem forte é discreto e confiante.
Voltando a mencionar o livro maior, Paulo em sua primeira carta aos coríntios, no capítulo 08, verso 07, quando fala das carnes sacrificadas aos ídolos, convoca-nos a uma interpretação extensiva:
Objetivando contextualização recomendamos leitura do capítulo inteiro. Diz assim a bíblia no parágrafo 7º:

“Mas nem em todos há conhecimentos; porque, até agora comem, no seu costume para com o ídolo, coisas sacrificados ao ídolo; e a sua consciência, sendo fraca, fica contaminada.”

Portanto, não há dúvida de que temos que exercitar o ser forte recomendado pelos escritos de Queiroz. Da mesma maneira em que não devemos nos deixar contaminar pela aderência ao lamaçal praticado por eventual simpatizante, unicamente, por esperarmos destas suas oferendas e ofertas que só venham suprir nossas carências de maneira passageira e transitória como tão bem sublinhou o missivista.
Sabemos que não é fácil viver nesta atmosfera comandante e comandado ou pior, de adulador e adulado. Quando é que esta modalidade não atende pelo nome de necessidade. Porque há os que penam e sofre por falta de oportunidade real em concorrência a aqueles “parasitas” que nunca querem caminhar com pernas próprias.
Não irão nos dar a isca e o anzol porque nos querem escravizados para sempre. Não querem que aprendamos a pescar o nosso próprio alimento. O povo tem que buscar força em DEUS para que o soberano pai os ensine a dizer não. Dizer não tanto a uma quanto a outra parte. Referindo aqui aos que disputam o poder, porque dos mais humildes e indefesos deveremos tomar partido.
Querem-nos escravos das dívidas e das faltas de trabalho e educação de qualidades. Se tivermos os dois não teremos independência e, por conseguinte não teremos tanta utilidade para os algozes que escraviza toda a sua gente impiedosamente. Sem falar na saúde deplorável que nos são sonegadas a todo instante, no mais integral das formas de violência a dignidade das pessoas. Noutro dia um enfermo foi buscar remédio e lhes deram a polícia, na mais indisfarçável prestação de serviços públicos às avessas.
Os políticos que não realizam concursos são porque quer que pessoas lhes devam o favor da contratação, o que não é lícito. É um absurdo ter que submeter uma instituição pública a TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA – TAC. Diga-se de passagem, que em Itaberaba o município faz muito pouco caso no cumprimento deste acordo. Seria de bom tom que não se necessitasse a intervenção do ministério público para que se fizesse cumprir a determinação. Sobraria tempo para que os promotores buscassem alternativas para a consecução da paz social.
Tem coisas que não conseguimos entender. Ainda que as entendamos fica impossível de compreender. Ou seja, entendemos, mas não compreendemos.
Como compreender que não seremos valorizados pela via constitucional do concurso público, unicamente porque o governante prefere a modalidade que lhes rendem votos a que lhes proporcionaria uma administração qualificada. Sem falar no caráter escravocrata com a qual a modalidade lhes possibilita efetuar. Não se manda num concursado da mesma forma que se ordena um contratado. A falta de uma melhor especialização e preparação desdobra numa ignorância em série. Não deveria o educador que conhece as limitações da educação impostas pela ampla maioria do poder político, insurgir-se contra quem aponta tal deficiência publicamente. Desde que não exponha nomes de estudantes que não se sentem estimulados a aprender e exercitar seus conhecimentos em prol da cidadania. Muitas vezes, entretanto, não se sentem incentivados, por conta de percalços e problemas diversos, de ordem econômica, social e, sobretudo, familiar. Esta base familiar é o início necessário para que a escola e o trabalho terminem de formar cidadãos. Termine ou continue. Cidadãos que não utilize e nem se deixa usar para uma defesa ingrata de quem pratica o mal. Infelizmente a escola da vida ensina-nos a termos malícia. Desconfiança contra quem está no ataque ou na defesa. E assim vão se revezando, no propósito tão somente de usar as pessoas como massa de manobra e ao seu bel prazer e necessidade.
Por último e de passagem rápida pela discussão do processo do leilão dos imóveis, seria bom primeiramente que a decisão se desse em caráter definitivo. Assim teríamos uma justiça célere e eficaz. Concessão e cassação de liminares se intercalam horas sim, horas não, que o povo com parco ou nenhum conhecimento técnico jurídico  chega ficar zonzo. Zonzo e com náuseas. Porque a situação é mesmo vampiresca. Desejaríamos muito que um não se vendesse patrimônio público por não haver necessidade. E que o outro que postula impedir que se cometa - se tal desatino, não o fizesse, meramente, para que o outro não se capitalize e se locuplete do erário para garantir a eleição. Com respeito tanto a um quanto a outro, o povo precisa manifestar contra ou a favor da venda de imóveis adquiridos com dinheiro dos contribuintes. Dos contribuintes de outrora. A propósito, será que há uma cadeia sucessória para saber quando o município adquiriu e de quem comprou tais imóveis para agora comercializá-los¿ Cremos que sim. Evidentemente que sim, para que mais uma vez o famigerado leilão não entre água. Inundação à vista. DEUS que nos livre do dilúvio. 

Aguardamos desfecho melhor para o povo. Conexão Verdade, 02/03/2012.

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