Salvador, 29 de outubro de 2011
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Filho de Dr. Secretário de Saúde do Estado da Bahia que atropelou atleta não fez bafômetro!
A vítima e o condutor do veículo já foram ouvidos pela polícia. O atleta passou por um exame de lesões corporais, foi medicado, e passa bem.
Evando VieiraApos atropelamento o filho do secretário da Saúde do Estado (Sesab) Jorge Solla, Davi Fontoura Souza Solla, se recusou a fazer o teste do bafômetro, de acordo com o delegado da 14ª Delegacia Territorial (DT/Barra), João Cavadas.
O jovem atropelou o atleta amador Marcus Tanajura no início da manhã desta sexta-feira (28), no Porto da Barra, de acordo com informações da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
Segundo testemunhas do acidente, as oito pessoas que estariam no veículo conduzido por Davi Solla estavam alcoolizadas.
O jovem atropelou o atleta amador Marcus Tanajura no início da manhã desta sexta-feira (28), no Porto da Barra, de acordo com informações da Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador).
Segundo testemunhas do acidente, as oito pessoas que estariam no veículo conduzido por Davi Solla estavam alcoolizadas.
De acordo com o delegado Cavadas, todos os procedimentos iniciais da investigação já aconteceram. "Já ouvimos a vítima, o condutor do veículo, e solicitamos um exame de lesões corporais", disse o titular. "O nosso próximo passo seria o de ouvir as testemunhas do acidente, tanto da vítima quanto do condutor. Vamos conversar com todos os ocupantes do veículo, que podem nos ajudar a esclarecer essa situação", continua.
O delegado Cavadas ainda disse que Davi Solla, ao ser questionado na unidade policial, afirmou ter se negado a realizar o teste do bafômetro porque "primeiro era uma faculdade legal sua, essa sua recusa, e segundo porque ele também afirmou acreditar não ter a necessidade de fazer esse exame", informou.
"Nesse caso, quando não existe a realização de um exame de bafômetro, o agente de trânsito que fez a ocorrência do acidente é facultado, e pode fazer um exame físico descritivo do condutor para decidir se o motorista estava ou não embriagado. Ou seja, ele vai nos fornecer uma descrição do comportamento do motorista do Gol no momento seguinte ao atropelo", continua o delegado João Cavadas.
"Como se trata de uma colisão entre um ser humano e um veículo, e como a vítima estava em condições de ser ouvida pela polícia, pode-se verificar que a colisão foi de 'pequena monta' - o que indica que o limite de velocidade estava sendo respeitado. No entanto, só podemos chegar a uma conclusão definitiva sobre as causas do atropelo quando o laudo do acidente sair, algo que acontece em média de 30 dias", finaliza o titular Cavadas.
A vítima foi atendida por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), e segundo o delegado, já foi medicada e passa bem.
Em entrevista a uma emissora local, o motorista disse que foi buscar o irmão alcoolizado em uma festa de formatura e, enquanto seguia para casa, o mesmo teria puxado o volante, levando o carro a atropelar o atleta, que corria no asfalto, no sentido oposto ao carro.
Em seu perfil no Facebook, Marcus escreveu, ainda no hospital, que os dois filhos do secretário estavam alcoolizados.
Em seu perfil no Facebook, Marcus escreveu, ainda no hospital, que os dois filhos do secretário estavam alcoolizados.
Foto: Reprodução / Facebook |
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