quarta-feira, 16 de maio de 2012



DIZENDO VERDADE EM DIA DE HOMENAGEM.

Rogério Lima e Alex de Oliveira – texto e narração, respectivamente.

Antes, porém, de iniciarmos uma observação:

 É A IMPRENSA QUE CONFUNDE A BOA TÉCNICA COM AÇÃO ELEITOREIRA – OU É O CHEFE QUE CONFUNDE AÇÃO ELEITOREIRA COM A BOA TÉCNICA. - QUEM ESTARÁ MINIMIZANDO OU MENOSPREZANDO O PROFISSIONAL – A IMPRENSA OU O PATRÃO PÚBLICO¿ PERGUNTAR É NECESSÁRIO, AINDA QUE OFENDA.

Não podemos de hipótese alguma desestimular ou não considerar importante o que se coloca no papel como estatística e ação futura, ainda que num palavreado bonito, que quer agradar, mas que muito pouco ou nada presta de serviço social para os que vivem à margem da sociedade, clamando quem sabe, pela menor das atenções, pelas migalhas que caem ao longo de uma estrada percorrida, por hora, sem nenhum exemplo palpável e plausível que se diga benza a Deus. Padecemos de exemplos.
Com absoluto respeito à figura de Denise Mary que de certo modo pousou como protagonista das discussões em audiência pública na sessão de câmara de ontem à noite, quando tratou de políticas públicas e do que se pretende implementar em Itaberaba. Você deve está pensando que se trata de audiência imediatamente após uma vitória eleitoral, não é? - Não. Não mesmo, estamos no final do mandato do governo municipal de Itaberaba. Mas, ainda assim é muito válido o anúncio tardio. Não podemos, todavia, deixar de nos posicionar em diversos momentos das manifestações dos palestrantes. Enfim, a iniciativa é louvável e merece atenção da comunidade. Mas, a considerar pela hora que chega, já vem com pedido de desculpas por nosso governo local e sua secretaria dita de ação social, nunca ter feito quase nada efetiva e concretamente em favor daqueles que padece de falta de assistência. Com o devido respeito, dona Maira possui dois cargos, o de secretária de ação social e de primeira dama. Ah, tá primeira dama não é cargo.¿ Tudo bem então, mas, quem manda mais é a secretária ou mulher do prefeito¿. Repetimos nada pessoal. Com a devida vênia, senhores e senhoras.
Denise disse com todas as vogais e consoantes de que as assistentes sociais do município têm receio e medo de manifestar-se na imprensa local, e prosseguiu insinuando e ao mesmo tempo falando “ipsi literis” que se trata de imprensa hostil, arredia, incompreensiva, ríspida e deselegante. A mesma imprensa que muitas vezes assumiu, forçosa e solidariamente, o papel de assistente social em sua prática essencial. Traduz sim, no auxílio ao doente, nas vaquinhas para levar transeuntes até seus destinos e casas, sempre compadecendo do sofrimento humano. Numa operação tapa buracos da assistência que recebe dinheiro público para tal.  Inclusive os colegas do voz da comunidade tem desempenhado isto até com mais regularidade do que o nosso conexão. Nem nós e nem eles quer holofotes e nem méritos por isto, pois, somos apenas canal para ajudar quem se encontra subjugado e esquecido por um poder público inerte e indiferente.
Sentimos muito, professora Denise Mary, mas a senhora não detêm a razão.
Certamente que convidaste 23 três autoridades públicas para robustecer e dar eficácia ao debate, mas, sequer convidou para entrar na câmara o público alvo e principal interessado na conversa e que se encontrava na porta da reunião e espalhados por toda a praça J.J. Seabra. Por toda a cidade. Meninos e jovens que poderão ser reabilitado do crack, da indiferença de vossas senhorias e excelências, assim como, aproveitadas para a construção de uma sociedade livre e igual. Estes sequer foram lembrados pela senhora, por qualquer vereador e nem por qualquer outro palestrante. Sabe por que, professora? - Porque a real intenção primeira é a publicidade e a propaganda, tentando tapar com a peneira o que ainda não se tentou fazer antes da reunião de ontem. Por mera e simples apatia e inércia governamental. Não falamos como imprensa contra as profissionais do serviço social. A estes rendemos nossas sinceras homenagens, hoje, em que se comemora seu dia. Principalmente das que ainda conseguem ter independência pondo em risco seus empregos. Porque quem não as respeita, professora é quem lhes pode retirar o emprego por não atender a indicação muitas das vezes contra gosto ou contra tudo que aprendera na academia, na universidade ou nos manuais sobre o verdadeiro serviço social que se deve empreender e exercitar.
O poder está concentrado na mão de uma ou no máximo de duas pessoas na assistência social e que a senhora não quer que receba críticas, caríssima amiga. Apostamos um tostão nosso contra um milhão de qualquer outro, que a senhora mesmo não implanta e desenvolve o que tão bem sabe, porque inversamente o poder e a verba não estão na tinta de sua caneta. Mas talvez na de outro que quem sabe tem a caneta com tinteiro, a verba, enfim o instrumento, mas não coloca em prática e nem tira do papel.
É uma vergonha ver alguns vereadores elogiar a titular da assistência social por seus feitos e desempenho que são quase imperceptíveis, tão somente para fazer média. Triste e deprimente o quadro e realidade de pouca autonomia e independência do poder legislativo. A propósito, perdoe-nos se não escutamos, mas, a secretária de assistência social, parece que não participou e nem ao menos justificou a ausência no evento?
NÃO NOS LEVEM À MAL, MAS, NÓS TAMBÉM OUVIMOS VERDADE. CLAMAMOS A DEUS QUE CONSIGAMOS TODOS CONSERTAR A DEFICIÊNCIAS QUE NOS PERTECEM.

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