DIZENDO
VERDADE EM DIA DE HOMENAGEM.
Rogério Lima e Alex de Oliveira – texto e narração,
respectivamente.
Antes, porém, de
iniciarmos uma observação:
É
A IMPRENSA QUE CONFUNDE A BOA TÉCNICA COM AÇÃO ELEITOREIRA – OU É O CHEFE QUE
CONFUNDE AÇÃO ELEITOREIRA COM A BOA TÉCNICA. - QUEM ESTARÁ MINIMIZANDO OU
MENOSPREZANDO O PROFISSIONAL – A IMPRENSA OU O PATRÃO PÚBLICO¿ PERGUNTAR É
NECESSÁRIO, AINDA QUE OFENDA.
Não
podemos de hipótese alguma desestimular ou não considerar importante o que se
coloca no papel como estatística e ação futura, ainda que num palavreado
bonito, que quer agradar, mas que muito pouco ou nada presta de serviço social
para os que vivem à margem da sociedade, clamando quem sabe, pela menor das
atenções, pelas migalhas que caem ao longo de uma estrada percorrida, por hora,
sem nenhum exemplo palpável e plausível que se diga benza a Deus. Padecemos de
exemplos.
Com absoluto respeito à figura de Denise Mary que de certo modo
pousou como protagonista das discussões em audiência pública na sessão de
câmara de ontem à noite, quando tratou de políticas públicas e do que se
pretende implementar em Itaberaba. Você deve está pensando que se trata de
audiência imediatamente após uma vitória eleitoral, não é? - Não. Não mesmo,
estamos no final do mandato do governo municipal de Itaberaba. Mas, ainda assim
é muito válido o anúncio tardio. Não podemos, todavia, deixar de nos posicionar
em diversos momentos das manifestações dos palestrantes. Enfim, a iniciativa é
louvável e merece atenção da comunidade. Mas, a considerar pela hora que chega,
já vem com pedido de desculpas por nosso governo local e sua secretaria dita de
ação social, nunca ter feito quase nada efetiva e concretamente em favor
daqueles que padece de falta de assistência. Com o devido respeito, dona Maira
possui dois cargos, o de secretária de ação social e de primeira dama. Ah, tá
primeira dama não é cargo.¿ Tudo bem então, mas, quem manda mais é a secretária
ou mulher do prefeito¿. Repetimos nada pessoal. Com a devida vênia, senhores e
senhoras.
Denise disse com todas as vogais e consoantes de que as
assistentes sociais do município têm receio e medo de manifestar-se na imprensa
local, e prosseguiu insinuando e ao mesmo tempo falando “ipsi literis” que se
trata de imprensa hostil, arredia, incompreensiva, ríspida e deselegante. A mesma
imprensa que muitas vezes assumiu, forçosa e solidariamente, o papel de
assistente social em sua prática essencial. Traduz sim, no auxílio ao doente,
nas vaquinhas para levar transeuntes até seus destinos e casas, sempre
compadecendo do sofrimento humano. Numa operação tapa buracos da assistência
que recebe dinheiro público para tal. Inclusive
os colegas do voz da comunidade tem desempenhado isto até com mais regularidade
do que o nosso conexão. Nem nós e nem eles quer holofotes e nem méritos por isto,
pois, somos apenas canal para ajudar quem se encontra subjugado e esquecido por
um poder público inerte e indiferente.
Sentimos muito, professora Denise Mary, mas a senhora não detêm
a razão.
Certamente
que convidaste 23 três autoridades públicas para robustecer e dar eficácia ao
debate, mas, sequer convidou para entrar na câmara o público alvo e principal
interessado na conversa e que se encontrava na porta da reunião e espalhados
por toda a praça J.J. Seabra. Por toda a cidade. Meninos e jovens que poderão
ser reabilitado do crack, da indiferença de vossas senhorias e excelências,
assim como, aproveitadas para a construção de uma sociedade livre e igual.
Estes sequer foram lembrados pela senhora, por qualquer vereador e nem por
qualquer outro palestrante. Sabe por que, professora? - Porque a real intenção
primeira é a publicidade e a propaganda, tentando tapar com a peneira o que
ainda não se tentou fazer antes da reunião de ontem. Por mera e simples apatia
e inércia governamental. Não falamos como imprensa contra as profissionais do
serviço social. A estes rendemos nossas sinceras homenagens, hoje, em que se
comemora seu dia. Principalmente das que ainda conseguem ter independência
pondo em risco seus empregos. Porque quem não as respeita, professora é quem
lhes pode retirar o emprego por não atender a indicação muitas das vezes contra
gosto ou contra tudo que aprendera na academia, na universidade ou nos manuais
sobre o verdadeiro serviço social que se deve empreender e exercitar.
O poder
está concentrado na mão de uma ou no máximo de duas pessoas na assistência
social e que a senhora não quer que receba críticas, caríssima amiga. Apostamos
um tostão nosso contra um milhão de qualquer outro, que a senhora mesmo não
implanta e desenvolve o que tão bem sabe, porque inversamente o poder e a verba
não estão na tinta de sua caneta. Mas talvez na de outro que quem sabe tem a
caneta com tinteiro, a verba, enfim o instrumento, mas não coloca em prática e
nem tira do papel.
É uma vergonha ver alguns vereadores elogiar a titular da
assistência social por seus feitos e desempenho que são quase imperceptíveis,
tão somente para fazer média. Triste e deprimente o quadro e realidade de pouca
autonomia e independência do poder legislativo. A propósito, perdoe-nos se não
escutamos, mas, a secretária de assistência social, parece que não participou e
nem ao menos justificou a ausência no evento?
NÃO NOS LEVEM À MAL, MAS, NÓS TAMBÉM OUVIMOS VERDADE. CLAMAMOS A
DEUS QUE CONSIGAMOS TODOS CONSERTAR A DEFICIÊNCIAS QUE NOS PERTECEM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário