sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

NUMA CONVERSA NECESSÁRIA, ITABERABA FALA EM RESPOSTA AO MONTE, AO TEMPO EM QUE APRESENTA NOVAS CONSIDERAÇÕES

    
Criação e redação: Rogério Lima de Oliveira.
Narração e voz: Alexsandro de Oliveira Pereira. (ALEX OLIVEIRA
Radio: Diamantina FM, 95,5
Programa: CONEXÃO VERDADE, 2ª A 6ª DAS 07:00 AS 08:00, HORAS.
blogdopitombo.blogspot.com: Renival Pinto

NUMA CONVERSA NECESSÁRIA, ITABERABA FALA EM RESPOSTA AO MONTE, AO TEMPO EM QUE APRESENTA NOVAS CONSIDERAÇÕES.
Está narrada no livro Pedra que brilha do escritor Epitácio Pedreira Cerqueira, em poesia reproduzida, denominada de Monte da Igreja, de autoria de Moreira da Silva quando visitou Itaberaba no ano de 1931 - Assim grafado na pag. 66: 
(...)
Cidade longe, do bulício bárbaro, paradoxal, das capitanias da civilização; Como um retiro longínquo de serenidade e purificação...
Parece que em teu seio, eu ficaria puro como um santo e bom como Jesus...
Pois é de ver nesta tranquilidade a modesta bondade das tuas ruas...
(...)
E lá do alto, o bom Jesus do Monte, guarda avançada que desceu do céu e que ficou olhando, ali, teus horizontes na vigília cristã da tua fé.
·                                                                                Livro de Ezequiel Capítulo 7, verso 19, da Bíblia sagrada diz: A sua prata lançarão pelas ruas, e o seu ouro será como imundícia: nem a sua prata nem o seu ouro os poderá livrar no dia do furor do Senhor; eles não fartarão a sua alma, nem lhes encherão as entranhas, porque isso foi o tropeço da sua maldade.
Pois é, querido monte, meus filhos e eu o agradecemos pela preocupação em mostrar como setores e partes de mim andam em desordem. Sabemos que os apontamentos tem o intuito de melhorar-me. Ainda bem que DEUS te posicionou de altitude providencial. De modo a ajudar-nos e auxiliar-nos nas resoluções dos problemas. Percalços e pendências das quais alguns insistem em demonstrar que está tudo em ordem. Lamentavelmente não está da maneira que deveria.
O que há são sofrimento, agrura e violência quase institucionalizada. E os reclamos dos populares quase que banalizados. Quase perdendo força, por conta da falta de resposta efetivas dos que detêm o poder.
Faça-nos a gentileza, Monte. Bondade que lhe é caracterizada pelo nome do bom Jesus. Ver se enxergas daí àqueles que atendem pelo nome de vereador. De pronto grite e indague a eles sobre o significado do ato de verear. De cuidar. De requerer e fiscalizar. De supervisionar acerca do que se conquista.
Este poder é primeiro responsável por equívocos e desacertos do governo local. Este quem autorizou a compra do terreno do cemitério, da venda do patrimônio do município, das verbas suplementares concedidas de forma ordinária e extraordinariamente. É só o prefeito pensar, imaginar e sonhar em querer algo que os patrocinadores da boa vontade logo concedem. Dos dez, sete já sabemos dos améns consecutivos, oração após oração do rei prefeito. Mas, os três opositores, estes estão se revelando ausentes e muito pouco tem atuado. No recesso parlamentar sumiram em igualdade com os demais colegas. Férias das sessões, como disse o presidente no encerramento dos trabalhos que os gabinetes continuariam a funcionar. Veja a quem o povo contratou como seus procuradores, hein amigo monte. Os vereadores Frei Dito, Milzinha e Ildemar. Onde estão? Acho que vou pedir-te, monte, que declame navio negreiro do saudoso poeta Castro Alves.  Dizei-me, Senhor Deus, onde estão os vereadores de oposição que não respondem. Acho monte, que irei recomendar uma consulta ao tribunal regional eleitoral ou o superior de Brasília como que meus filhos e eu faremos para revogar a procuração a eles concedida no pleito passado. Ainda bem que já está próximo e achamos que concederemos a outorga a outros procuradores. Vamos continuar tentando até que a sociedade não se utilize mais de políticos. A classe tem que ser, urgentemente, extinta.
 Alegro-me em ver a nossa bandeira brasileira a tremular, Bom Monte. Ela vibrou ainda mais quando te indignaste, demonstrando os desgovernos nos níveis estadual e federal. Mas, ainda muito pior quando apontaste os desmandos e as indiferenças perpetradas por membros e agente públicos e políticos daqui de mim mesmo, a cidade de Itaberaba. Capital do abacaxi. Fruto saboroso, mas, metaforicamente, dificílimo de descascar. Alguns dizem que o que aqui se cultiva é laranja. Mas, confesso que não vejo muito este fruto no atacado. Deve mesmo existí-lo é no varejo dos supermercados. Da mesma maneira em que deve havê-lo no âmbito metafórico e das ciências criminais.
Agradeço-te por demais, meu bom Monte, por tudo que mostraste por intermédio da imprensa. Mais, precisamente, das ondas do rádio e do Conexão Verdade. Foi uma boa sintonia de ambos. Deve de ter sido por estarem no mesmo nível de sintonia e de altura. Um dar para ver o outro de igual para igual. Ambos com as melhores das intenções de trazer tranquilidade às pessoas, assim como promover a paz social. Até agora somente as igrejas de Cristo têm conseguido algum êxito. Apesar de uma deturpação aqui e outra acolá. Mas, “vamo que vamo”, para outras novidades que não deste tempo de apontar, mas, que eu faço questão de daqui chorar para ti, monte. Novidades, não, pesadelos.
A questão do semáforo nem é tão urgente assim, se por hipótese motorista e pedestre tomarem certo cuidado. Este serviu-nos para podar um tanto a vaidade do superintendente que insiste em continuar chefe e por outro ângulo pela inabilidade administrativa e ato de insensibilidade do senhor prefeito em não compreender que todos os problemas cruciais ou de pequena importância de todas as secretarias municipais, passam antes pelo crivo e responsabilidade primeira do chefe do executivo. O gestor responde em primeiro lugar e por derradeiro também. Pode ser punido individual ou solidariamente com seus assessores. Este até parece um bom moço.  Não se sabe se em atitude verdadeira ou em gesto teatral.  Minhas escusas, bom monte, mas, aquele que assina por tua reforma física e estética possui comportamento, minimamente, de difícil interpretação. Não se manifesta quando a situação faz-se necessária, não dando respostas plausíveis à sociedade e aos estudantes que defendem a implantação do IFHET e a todos os demais alunos, meus filhos, assim como de cidades coirmãs que mandarão para cá também seus rebentos para que tenhamos nós a honra de prepará-los para a vida profissional. Não se posiciona com firmeza diante de nossa comunidade. Deixando os administrados e o povo apreensivos e preocupados.
Não se sabe ao certo se alguns de seus colaboradores o induzem a erro, o recomendando a não dar satisfação ou é o mesmo que se julga autossuficiente. Com todo respeito e vênias, o meu filho, escolhido pelos demais irmãos para liderar não corresponde e nem atende às necessidades de uma maioria faminta. Fome por políticas públicas, educação e saúde de qualidades.
No direito, querido monte, diz-se muito em princípios. Fala-se como mandamento nuclear. Em alicerce. Que se é tolerável até que se transgrida uma norma, mas, nunca que se viole um princípio. Numa alusão a Bandeira de Melo. No direito administrativo diz-se em princípio da prestação de contas.  Outros merecem ser mencionados como, princípio da probidade, da moralidade pública, da legalidade, da impessoalidade e da supremacia do interesse público sobre o privado. Por fim o princípio dos princípios que é o da vergonha na cara. Jamais nos esquecendo do princípio da coletividade que é o que merece prosperar no ordenamento jurídico brasileiro. Pré-requisito de uma administração participativa, onde o administrador não seja, propriamente, empregado de ninguém, mas seja este um líder que arraste a muitos pelos bons exemplos. Não parece que isto seja macular ou por nódoa em quem aja e caminhe reto. Posso apostar bom Monte, que se fosse à gestão participativa em sua essência, o povo irmão, agiria em conjunto para equacionar os problemas, dando-lhes urgentes resoluções às permanentes deficiências. Muitas são de natureza leves e fáceis de resolver. O governo local patina nas miudezas. Aparelhos de medir pressão arterial, de fazer eletrocardiograma, sinal e regulamentação do trânsito, solução da aquisição de terreno para construção de escola, esgotos diversos, eventuais socorros a transeuntes e passantes desassistidas pela nula secretaria de ação social e etc., etc. e etc. Ainda existe a triste desunião e falta de intersetorialidade de uma para com a outra secretaria. 
No entanto, Bom Monte, eu não sei o que acontece com os meus filhos. Os que votam e escolhem governantes. É sabido de que todos os antecessores políticos não foram lá estas coisas. Alguns foram uns desastres é certo. Ocorre, porém, que o povo necessita melhor exercitar o poder que lhe é conferido. Dizem que o governante local encomendou pesquisa que lhe dá cinco mil votos de frente contra qualquer adversário para o cargo de gestor municipal. Talvez nem seja isto uma inverdade. Inclusive dentre os vários participantes de reunião governamental no espaço particular de João, alguns dos que deram ouvido o palestrante contratado para orientar a publicidade, o marketing e a aquisição de votos para o contratante da palestra. Houve quem se indignasse quando o professor recomendou que os administrados convertessem-se ao prefeito candidato.  Como se converte a uma religião. Indiretamente, tripudiando da fé de muitos em Jesus Cristo. Pois somente a este se converte e se deve acompanhar. Ocorre que este é quem detém verdade e ninguém vai ao pai senão por ele. Para que sirva de alento aos que foram incentivados a trocar Jesus por João. Estimulados a desqualificar qualquer oponente que lhe atravesse a estrada, Numa demonstração inequívoca de atentado a democracia e a livre escolha dos indivíduos. Assim, 5.000 votos de frente é muito pouco. O voto continua obrigatório, mas, a livre escolha já está ameaçada. Pergunta ecoada do alto do Monte Bom Jesus, para que escutem eleitores, promotores públicos, juízes, imprensa e cidadãos.
Desse modo, se a autoridade ministerial, ao constatar e tomar conhecimento de patente propaganda eleitoral antecipada, não deve a prática nefasta prevalecer. Esperemos que isto seja apenas o choro denuncioso de um ou outro dissidente participante da reunião.
Finalmente, amigo monte, peça àqueles que chegarem para peticionar a Jesus Cristo que inclua o meu nome e de meus filhos nas orações. Muitíssimo agradecido.DEUS é conosco. Com a classe política também, e porque não. Deus é de misericórdia e perdoa-nos se enganados estivermos. Ele conhece o nosso interior. Agora sim, amém de verdade.
Conexão traduzindo um diálogo sem conflito de Itaberaba e o Monte Bom Jesus. Em 20 de Janeiro de 2012.






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