segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A morte de Freixo pode atender a interesses de políticos corruptos infiltrados no crime dentro do poder do Estado e agora governador PMDB e PT juntos só poderíamos chegar nisso!

  
  

Deputado fluminense que inspirou personagem de "Tropa de Elite" vai deixar o país por causa de ameaças de morte

O deputado estadual fluminense Marcelo Freixo (PSOL) deixará o país depois de afirmar que está recebendo ameaças de morte de integrantes de milícias.
Freixo presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, da Assembléia Legislativa do Rio, que investigou a atuação de grupos criminosos integrados por políticos, policiais e ex-policiais em comunidades do Estado. Ele inspirou o personagem do filme “Tropa de Elite 2”.
Segundo Freixo, ele resolveu aceitar um convite da organização não governamental Anistia Internacional para morar na Europa por algum tempo.
O parlamentar diz que vem sofrendo ameaças de morte desde a época da CPI, em 2008, mas, nos últimos meses, elas se intensificaram.
Uma das principais ameaças foi detectada pela Coordenadoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública. De acordo com uma denúncia, o ex- policial militar Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, teria recebido R$ 400 mil para matar o deputado.
Apenas no último mês, segundo Freixo, ele recebeu sete ameaças de morte. “As ameaças estão se tornando mais fortes e há um retorno muito pequeno da Secretaria de Segurança. Ou seja, se estão ou não investigando. Tenho uma segurança, mas tem sido necessária a ampliação dela. Então, estou esperando algumas medidas”, disse.
O deputado não informou quanto tempo ficará na Europa, mas garantiu retorno ao Brasil. “Não posso dizer [nem] o tempo nem o local [onde ficarei], mas é um tempo muito curto”, disse.
Segundo Freixo, as ameaças não devem ser encaradas como um problema pessoal, mas, sim, como de toda a sociedade. Ele lembrou do assassinato da juíza Patricia Acioli, morta por policiais militares integrantes de milícias que atuam no Grande Rio, em agosto deste ano, segundo investigações da polícia.
 “Esse é um problema de todo o Rio de Janeiro. Aliás, é um problema nacional. Até que ponto nossas autoridades vão continuar empurrando com a barriga. Ou a gente enfrenta e faz agora esse dever de casa contra as milícias ou, como mataram uma juíza, vão matar um deputado, promotores, jornalistas. E, se esses grupos criminosos são capazes de matar uma juíza e ameaçar um deputado, o que eles não fazem com a população que vive na área em que eles dominam?”, disse.
Segundo Freixo, apesar das dezenas de prisões feitas depois da CPI das Milícias, esses grupos criminosos estão cada vez mais fortes e dominam várias comunidades do Estado, onde extorquem dinheiro de moradores e de comerciantes e controlam atividades como transporte alternativo, venda de gás e de ligações clandestinas de TV a cabo.
As milícias são grupos paramilitares formados por policiais, bombeiros e agentes penitenciários, que cobram por uma suposta proteção e serviços em comunidades carentes do Rio. A Secretaria de Segurança Pública do Estado ainda não se manifestou sobre o assunto.
Rio: sob ameaça, deputado Marcelo Freixo vai deixar o País
O deputado estadual Marcelo Freixo (Psol-RJ) deve deixar o País com a família na terça-feira a convite da Anistia Internacional. Freixo presidiu a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, na Assembleia Legislativa do Rio, que, em 2008, provocou o indiciamento de 225 pessoas, entre políticos, policiais militares e civis e bombeiros, e a prisão de boa parte deles. O parlamentar vai para a Europa, mas o país de destino e o tempo de permanência no exterior estão sendo mantidos sob sigilo.
O parlamentar já vinha sofrendo ameaças de morte desde a época da CPI, em 2008, mas, nos últimos meses, elas se intensificaram. Apenas no último mês, segundo Freixo, ele recebeu sete ameaças de morte.
"As ameaças estão se tornando mais fortes e há um retorno muito pequeno da Secretaria de Segurança. Ou seja, se estão ou não investigando. Tenho uma segurança, mas tem sido necessária a ampliação dela. Então, estou esperando algumas medidas", disse. O deputado não informou quanto tempo ficará na Europa, mas garantiu retorno ao Brasil. "Não posso dizer (nem) o tempo nem o local (onde ficarei), mas é um tempo muito curto", disse.
Segundo Freixo, as ameaças não devem ser encaradas como um problema pessoal, mas sim como de toda a sociedade. Ele lembrou do assassinato da juíza Patrícia Acioli, morta por policiais militares integrantes de milícias que atuam no Grande Rio, em agosto deste ano. "Esse é um problema de todo o Rio de Janeiro. Aliás, é um problema nacional. Até que ponto nossas autoridades vão continuar empurrando com a barriga? Ou a gente enfrenta e faz agora esse dever de casa contra as milícias ou, como mataram uma juíza, vão matar um deputado, promotores, jornalistas. E, se esses grupos criminosos são capazes de matar uma juíza e ameaçar um deputado, o que eles não fazem com a população que vive na área em que eles dominam?", disse.
Segundo Freixo, apesar das dezenas de prisões feitas depois da CPI das Milícias, esses grupos criminosos estão cada vez mais fortes e dominam várias comunidades do Estado, onde extorquem dinheiro de moradores e de comerciantes e controlam atividades como transporte alternativo, venda de gás e de ligações clandestinas de TV a cabo.

Deputado ameaçado por milícias do Rio voltará ao Brasil em menos de um mês

Após receber sete ameaças de morte nos últimos 35 dias, o deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL-RJ), 43, viajará para fora do Brasil com a família nesta terça-feira (1), a convite da Anistia Internacional. O destino é a Europa, porém, por medida de segurança, o país não foi revelado. O retorno ao Brasil acontecerá no fim de novembro. "Minha saída é curta, voltarei logo. É apenas um tempo para os ajustes necessários para segurança. Fico menos de um mês fora", afirmou.
De acordo com o parlamentar, tido como um dos principais inimigos das milícias que atuam na capital fluminense, o período fora do país será utilizado para "preservar a família e ajustar a segurança". Freixo foi presidente da CPI das Milícias na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, em 2008.
A comissão resultou no indiciamento de 225 pessoas, entre as quais políticos, policiais civis, militares, bombeiros, entre outros suspeitos de ligação com os grupos paramilitares que dominam comunidades, em especial na zona oeste do Rio.
Segundo Freixo, o período fora do país servirá para chamar a atenção do poder público para o fato de que as milícias constituem uma ameaça à democracia. "Esse não é um problema meu, não tenho um problema particular com as milícias. É uma questão de segurança pública", disse.
"As coisas não podem continuar assim, é necessário que o poder público dê uma resposta. Se eles [milicianos] são capazes de matar uma juíza [referindo-se ao assassinato de Patricia Acioli] e ameaçar um parlamentar, o que não estão fazendo no dia a dia das pessoas que não têm a mesma proteção?"
Há pelo menos dois meses, o parlamentar tem solicitado reforço em sua equipe de segurança, mas diz não ter sido atendido pelo poder público. Segundo ele, o risco sempre existiu, mas se tornou mais "intenso" após a morte da juíza Patricia Acioli, em agosto. O deputado foi notificado sobre as ameaças pelo serviço de inteligência da PM e pelo Disque-Denúncia.
O parlamentar argumenta que o combate às milícias só será possível se o poder público acabar com os "braços econômicos" desses grupos paramilitares. Ele questiona, por exemplo, as razões pelas quais a Agência Nacional do Petróleo possui apenas cinco fiscais para controlar a submissão do gás em todo o Estado (a distribuição de botijões de gás é uma das principais fontes de renda dos milicianos).
A Secretaria Estadual de Segurança Pública não se manifestou a respeito das ameaças recebidas por Marcelo Freixo, tampouco sobre a opção do deputado por deixar o Brasil.

Ameaça

Uma informação interceptada pelo serviço de inteligência da Polícia Militar indica que Carlos Ary Ribeiro, o “Carlão”, que integrava a cúpula da principal milícia do Rio, a Liga da Justiça, seria um dos interessados na morte de Marcelo Freixo. O ex-PM fugiu do Batalhão Especial Prisional (BEP) pelo vão do ar-condicionado, em setembro, e está foragido desde então.
O criminoso receberia R$ 400 mil pelo serviço, que seriam pagos pelo homem apontado como atual líder da Liga da Justiça, conhecido como Tony. O grupo paramilitar lucra cerca de R$ 2 milhões por mês com a cobrança de serviços clandestinos, entre os quais uma suposta segurança, a submissão de gás e a distribuição do sinal de TV por assinatura, entre outros.
Carlão responde criminalmente por seis homicídios e é acusado de outros dez - ele foi condenado a sete anos de reclusão por porte ilegal de arma e receptação.

Anistia

O primeiro contato entre Marcelo Freixo e representantes da Anistia Internacional ocorreu em 2009, ano em que o deputado viajou pela Europa a convite da organização para divulgar o trabalho da CPI das Milícias. O parlamentar esteve na Alemanha, Holanda, França, Espanha, Itália e Bélgica.
Em todos os encontros com acadêmicos, políticos e membros de órgãos de defesa dos direitos humanos, Freixo apresentou o trabalho de investigação da CPI das Milícias. Segundo ele, muitos europeus já se interessavam há dois anos em estudar a proliferação das milícias pela capital fluminense.

Deputado Marcelo Freixo denuncia plano de atentado contra ele e Beltrame

Informação veio do Disque-Denúncia. Ex-presidente da CPI das Milícias e secretário de Segurança Pública estão na mira de grupo paramilitar

O deputado estadual Marcelo Freixo (PSOL) foi informado na noite de terça-feira que uma milícia de Campo Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro, planeja um atentado contra ele e o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame. A ação, que aconteceria ainda esta semana, veio à tona através do Disque-Denúncia. Só no mês de outubro, esta já é a sexta ameaça a Freixo, que presidiu a CPI das Milícias e é pré-candidato à prefeitura do Rio.
A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança diz desconhecer a denúncia, mas não nega sua existência. Essa postura provoca indignação no deputado, que teme ter o mesmo destino da juíza Patrícia Acioli (assassinada em 11 de agosto). "Se desconhecem, é porque não estão tomando providência. Nessas horas, penso quantas ameaças a juíza recebeu antes de acontecer o que aconteceu. E eles não fizeram nada. É inadimissível. Temos uma máfia instalada planejando atentados. Estão esperando o quê?", reclama Freixo, que chegou a cancelar compromissos após a denúncia.
Freixo alerta para o perigo da inércia da Secretaria de Segurança diante das constantes denúncias de ameaça contra sua vida. "Sempre que recebo uma denúncia, todos os órgãos de segurança recebem também. Nunca ninguém me procurou. Nunca me chamaram para uma reunião. Nunca é tomada qualquer providência. É disso que venho me queixando. Algumas denúncias são bem detalhadas e mereceriam sim uma ação da polícia", queixa-se o deputado.
As ameaças de morte tornaram-se rotina para Freixo a partir de 2007, quando presidiu a CPI das Milícias na Assembléia Legislativa do Rio (Alerj). Na época, 226 pessoas foram indiciadas, entre políticos, bombeiros e policiais civis e militares. Depois do assassinato da juíza Patrícia Acioli, as denúncias ganharam uma nova dimensão para Freixo.
No último mês, um documento reservado da Polícia Militar revelava um plano para matar Freixo, que estaria sendo elaborado pelo ex-cabo da PM Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, que fugiu do BEP (Batalhão Especial Prisional) em setembro.

PM-RJ identifica mais um plano para matar deputado

A Coordenadoria de Inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro identificou mais um plano para tentar executar o deputado estadual e pré-candidato do PSOL à Prefeitura da capital fluminense, Marcelo Freixo. Presidente da CPI das Milícias da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o parlamentar anda cercado de seguranças e é alvo de ameaças desde a conclusão dos trabalhos da comissão, em dezembro de 2008, cujo relatório final propõe o indiciamento de 225 pessoas ligadas a atividades paramilitares em comunidades carentes do Estado.
De acordo com o ofício enviado à Alerj, o ex-cabo da PM Carlos Ary Ribeiro, o Carlão, estaria articulando o assassinato de Freixo. O ex-policial está desaparecido desde o início de setembro, quando fugiu do Batalhão Especial Prisional (BEP). Segundo o documento da Coordenadoria de Inteligência, Carlão receberia R$ 400 mil para matar o deputado. O miliciano já teria informações sobre a rotina, os horários e trajetos percorridos pelo parlamentar.
O pagamento pela execução seria feito pelo também ex-PM Tony Angelo de Aguiar, o Erótico, apontado pelo Ministério Público do Rio como um dos líderes da milícia Liga da Justiça - grupo paramilitar mais antigo em atividade no Rio e que foi criado pelos ex-deputado Natalino Guimarães e o ex-vereador Jerônimo Guimarães, o Jerominho. Os dois são irmãos, ex-inspetores da Polícia Civil e estão cumprindo pena de 10 anos em presídio federal fora do Rio.
"Recebemos vários informes do Disque Denúncia. Plano identificado pelos serviços de inteligência não aparecia há algum tempo. Mas a coisa piorou desde a morte da juíza Patricia Acioly. As ameaças aumentaram. Se fizeram com uma magistrada, por que não fariam com um deputado?", questionou o parlamentar.
Segundo Freixo, apesar de ter prendido milicianos, o governo do Rio ainda não fez nada contra a estrutura  econômica dos paramilitares. "Fizemos na CPI 58 propostas para enfrentar o poder econômico e político das milícias. Nada mudou até agora. Além de prender esses bandidos, tem que tirar o poder aquisitivo que vem do gatonet (exploração de sinal clandestino de TV a cabo), da venda ilegal de gás, do domínio sobre o transporte alternativo", alertou Freixo.
O caso chamou a atenção do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, que participou de evento sobre segurança hoje na Associação Comercial do Rio. Para ele, o País precisa de uma política "mais efetiva e mais eficaz" para a proteção de parlamentares, juízes e membros do Ministério Público ameaçados. "Acho que estamos ainda aquém daquilo que precisamos fazer", declarou Cardozo, no Rio. Segundo o ministro, o efetivo da Polícia Federal não é suficiente hoje para cobrir autoridades estaduais em todo o País. "Até para as (autoridades) federais temos insuficiência", disse.

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