sexta-feira, 23 de setembro de 2011

DIGA NÃO A MUNICIPALIZAÇÃO DO COLÉGIO GÓES CALMON, DIGA A PERSEGUIÇÃO, DIGA NÃO A VENDA DO PATRIMÔNIO, DIGA NÃO A CORRUPÇÃO! DIGA NÃO! DIGA NÃO!

  
O Colégio Góes Calmon vai as ruas no 07 de setembro de 2011, pede PAZ e não a Municipalização!
 
O Colégio Estadual Góes Calmon, fundado em 1968, situada à Av. Góes Calmon s/n, anexa ao Colégio Estadual de Itaberaba, conforme consta a sua denominação no seu Regimento Interno está autorizado conforme ato de criação pela Portaria 4098 do D.º do dia 11 de abril de 1981 por parte da autoridade superior da Secretaria de Educação do estado da Bahia.
Viemos à luta, pois estamos através nos de uma baixo assinado da comunidade escolar do Colégio Góes Calmon, através do documento, clamar PAZ e dizemos não a municipalização, uma vez que, é uma possibilidade que depende de um ajuste prévio e formal a ser realizado entre Estado e Município. Na área de competência de Estado Municípios, cabe citar as disposições da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº. 9.394/96,  qual define.
Art. 10 – Os Estados incumbir-se ao de:
VI – Assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio. Pois temos á Portaria 10283, Diário Oficial de 30/10/2002, ato que autorizou o funcionamento do ensino médio nesta unidade de ensino.
Sua História começou em 1960, como Escola Lions Clube e funcionava apenas por Portaria de designação de professores. Inicialmente, funcionando o curso infantil e a pré-escola nos dois turnos.
Essas salas foram construídas com ajuda da Prefeitura Municipal de Itaberaba, na administração de Vicente Jorge Barreto Correia (prefeito).
Conforme seu Regimento Interno, a Escola Góes Calmon foi inaugurada em 07 de abril de 1968.
A primeira professora a lecionar nesta Unidade de Ensino foi Maria Cristina Caribe Cincurá de Andrade, assumindo o curso Infantil (Pré-escolar).
A professora Olga Guimarães Carvalho Magalhães foi à primeira diretora e fundadora da Escola Góes Calmon, tomando posse em 1962. No exercício de sua gestão, garantiu as instalações desta Unidade Escolar, através de seu bom desempenho e esforço pessoal, organizando concursos Mine-Miss Elegante e outros nos anos de 1966 a 1979, com a ajuda da Associação de Pais e Mestres da escola. Com essa renda foram construídas mais três salas, cantina, diretoria, corredores, sanitários e também um parque infantil.
A construção das salas, doação do mobiliário e os concursos infantis, Mine-Miss, foram fatos marcantes no ano de 1966.
Mais tarde foi denominada Escola Anexa ao Colégio estadual de Itaberaba, com o objetivo de atender aos alunos da 3ª série do Curso Pedagógico, aplicando os métodos e técnicas estudados. Entretanto, não havia um ato específico da constituição, funcionando nas dependências físicas do Colégio Estadual de Itaberaba.
  
Em Itaberaba, estamos assistidos um agravamento de problemas sociais, como por exemplo: CORRUPÇÃO, descaso das autoridades públicas com a vida, descaso das autoridades públicas com a natureza, descaso das autoridades públicas com a ética, descaso das autoridades públicas com o aumento da violência, com o aumento da crueldade, da barbárie, da desestruturação familiar, da desestruturação social, com o aumento da presença do tráfico, com o aumento da freqüência de pedofilia, prostituição infantil, trabalho pré-escravo, um verdadeiro lixo social que desafia cotidianamente os principais valores indispensáveis à civilização humana, e a configuração de uma sociedade democrática.
Numa perspectiva macro-estrutural, a educação encontra-se vinculada indubitavelmente a todas as dimensões políticas, econômicas e sociais da sociedade Itaberabense. Numa velocidade das transformações na sociedade cria um imperativo entre uma escolha relativista e uma escolha universalista para as funções da escola e de seus personagens.
A escola pública no Município de Itaberaba vem sofrendo tensões no seu cotidiano, paradoxalmente à “revolução” da informação, ao mundo globalizado e às pessoas globalizadas (cidadãos globalizados), a educação pública assiste as iniciativas das autoridades, no trato das questões educacionais, cada vez mais atendendo a uma demanda política, e se distanciando de uma demanda educativa.
O currículo da escola pública em Itaberaba,  apesar de possuir diferentes disciplinas, que objetivam em última análise, ao desenvolvimento das diferentes percepções humanas, através do aperfeiçoamento das diferentes sensibilidades: musical, motora, artística, cognitiva, afetiva e social. Não consegue, levar a escola pública a assumir um papel decisivo, no cenário social da carência Itaberabense.
Muda governo e seus governantes e a indústria da escola pública fracassada se mantém, mais a gestão municipal de Itaberaba brinca com a educação como se nossos filhos fosse um monte de bezerro no pasto.
O cidadão comum acaba refém das narrativas discursivas dos políticos Itaberabense seus governantes. Primeiro vota descrente e convicto, de que não assistirá a uma melhora no quadro social da cidade. E, depois ao pagar seus impostos se sente verdadeiramente, vítima pelas altas tributações do município que tem o gás de cozinha e gasolina mais cara da Bahia.
Neste cenário a escola pública de Itaberaba, está falida como escola, salvo algumas “ilhas de excelência”, funciona como uma das poucas trincheiras de luta cotidiana da rede social, por um mundo civilizado; MAIS INFELIZMENTE A MALDADE DESTA GENTE É TAMANHA QUE QUEREM ACABAR A ULTIMA DAS ILHAS DA ALEGRIA O COLÉGIO GÓES CALMON.
Nos discursos extra-oficiais dos professores, a indignação e a intolerância com as autoridades públicas são recorrentes, Naquelas falas ‘underground’, realizadas informalmente, é onde encontramos um discurso profissional pessimista, corrupto, ingênuo e perverso. Em outros momentos, geralmente para cumprir com o calendário oficial, os professores apresentam um discurso tradicional, descrevendo as dificuldades da profissão, bem na conta dos baixos salários; porém, ainda com um tom de prosperidade.
Na outra face da mesma moeda, encontramos as universidades, responsáveis pela formação dos professores, tentando atender as novas demandas sociais; para isto, relativizam as funções da escola, analisam historicamente os currículos, discutem as identidades híbridas, descrevem a importância do respeito à cultura dos povos; porém configuram lócus de desenvolvimento acadêmico, bem distantes da realidade e do cotidiano da escola, colaborando assim para configurar o quadro de fracasso da educação pública Itaberabense.
As sensibilidades humanas necessitam ser desenvolvidas para atingirem níveis diferenciados de percepções e compreensões. Para isto é necessário um trabalho lento e demorado, que respeite também as novas sensibilidades que surgiram com a globalização.
Quanto maior o volume de informações, maior é o tempo necessário para sua organização. Neste momento da história da sociedade Itaberabense, é fundamental compreendermos que na pós-modernidade, neste mundo multipolar, será necessário desenvolvermos as múltiplas identidades étnicas, urbanas e rurais; a partir dos valores fundamentais à civilização. E, para isto será necessário muito trabalho educacional! Trabalho lento, demorado, numa sociedade que espera soluções rápidas e num prazo curtíssimo.
Esta posta o desafio!
O bom resultado não dependerá da reflexão e muito menos do relativismo, dependerá de atitudes universais que sejam verdadeiramente comprometidas com a escola pública Itaberabense. Não com qualquer escola; mais com uma escola, que necessita ser protegida pela sociedade, das narrativas demagógicas e oportunistas; com uma escola pública, que seja  respeitada como uma instituição fundamental e indispensável à construção de uma cidadania globalizada, necessária para se conseguir viver e construir, uma sociedade verdadeiramente democrática, num mundo pós-moderno.


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