Salvador passa por mais uma triste etapa da crise de governança política e econômica e como resultante é visível a instabilidade administrativa e social no município.
A Prefeitura, com aval da Câmara, avança contra os interesses e direitos do funcionalismo municipal. Agora além de não cumprir o piso nacional, manter a precarização no trabalho destes servidores e insistir na medida desumana de não prover assistência médica, João Henrique judicializa a luta dos trabalhadores com o objetivo concreto de criminalizar os trabalhadores que estão na ponta da prestação do serviço público.
A rapidez com que o judiciário trata esta demanda não é verificada em pontos de igual relevância para o conjunto da sociedade, o Conselho da Cidade, previsto taxativamente no Estatuto das Cidades é exemplo disso, até hoje não foi instalado e isso nem mesmo a auto-proclamada oposição não debateu minimizando e omitindo o flagrante ato de improbidade deste gestor.
Tive a honra de participar da assembléia dos servidores municipais em greve, um movimento legítimo, participativo, em prol do reconhecimento dos seus direitos em primeiro plano, mas que efetivamente levanta a bandeira por uma cidade para todos e todas, sem priorização da especulação imobiliária, das empresas de transporte público e dos grupos econômicos que influenciam a pauta municipal.
Em minha fala, como militante do Psol, me solidarizei me prontificando a compor as fileiras do movimento por uma cidade justa e que respeite seus servidores, e como princípio básico dos Direitos Humanos, que seja viabilizado a assistência médica dos servidores.
É importante neste momento, que a prefeitura retome as negociações com o movimento de modo a não permitir que a cidade sofra ainda mais com a ausência destes trabalhadores dos seus postos, mas que tenha como base o entendimento que ali estão centenas de famílias que reivindicam nada mais do que seus direitos já previstos em lei.
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