domingo, 23 de outubro de 2011

DA ESQUERDA PARA DIREITA É PARTE DA OPOSIÇÃO DE ITABERABA!

Em Itaberaba PT e PCdoB mostrou este viés no dia 22/10/2011, depois de ter participado da gestão de 160 dias, Governos SOLON RIBEIRO ex - PV agora PDT, buscam união chamada de oposição. 


Oposição
Foto: Jornal da Chapada-JC


Foto da ESQUERDA para DIREITA Narciso - PDT, jovem sério filho do Promotor aposentado Dr. Claudino; Professor Josué PSC, representante lidado ao Profº. Luis Oliveira foi vice de Washington Neves; Dr. Deucic, foi vice do saudoso Miguel Brito; Ildemar Brandão Braz - PMDB foi Secretario Desporto de Washington Neves; Cal filho do ex-deputado Dr. Nivaldo; Jean do MST - PT desconhecido do povo itaberabense, Aroudo da Caixa PCdoB, partido este que ocupou a Secretaria de Desporto Governo SOLON - PDT, foi prefeito 160 dias e responde mais de uma dezena de processo por indícios de corrupção, José Carlos Silva - PR, ex-presidente da Câmara teve as contas rejeitada pelo TCM em 2008, NERLON ex-secretario de obra na gestão Jadiel e Solon responde processo de IMPROBIDADE e Dr. Leonardo Moscoso jovem advogado, talentoso e inteligente, e ao fundo Sr. Bondnachuk da Policia Rodoviária Federal.

Itaberaba consulta o Horóscopo dos partidos! 




Não haveria (ou não há) outra decisão para a presidente Dilma Rousseff senão afastar o ministro Orlando Silva do cargo, mesmo que houvesse (ou haja) dúvidas, a não ser que tenha comprovada consistência de verdade, o que parece não ser o caso. A presença do ministro no governo e seus embaraços com pessoas desqualificadas, militantes também do PC do B, geraram para a presidente um desconforto que ela não poderia, nem deveria, sustentar. Ao chegar da sua viagem à África, uma das suas primeiras decisões foi convocar uma reunião de análise do quadro com a coordenação política do governo.
Os integrantes do núcleo discutiram a questão com Dilma, já com uma posição tomada. Em política, não vale o brocardo jurídico in dúbio pro réu, mas, sim, in dúbio pro Estado, para não acentuar o desgaste e estabelecendo uma situação política irreversível. Sozinho, isolado, a não ser por seu partido, na medida em que os demais atores do escândalo são, ou foram, também do PC do B, inclusive o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. Orlando Silva é conseqüência do desleixo com a ética, com a permissibilidade e a ausência de punição a corruptos que se verificou no governo anterior.
É justo, no entanto (o afastamento não tinha se concretizado, ao findar este comentário, mas era dado com questão de tempo), que o cargo permaneça com o PC do B. Trata-se de um partido que beira os 90 anos, de larga tradição e de grandes homens, com destaque, dentre outros, para João Amazonas. O que acontece no cenário político brasileiro é um galopante desgaste dos partidos políticos, a começar pelo PT que, nem de longe, lembra a legenda com viés ético acentuado, que nasceu há 31 anos nas portas das fábricas do ABC paulista, a partir de um movimento liderado pelos metalúrgicos, pelas Comunidades Eclesiais de Base e intelectuais paulistas.
Foi a época em que a liderança de Lula ganhava força nos comícios relâmpagos sobre carrocerias de caminhões, ao amanhecer nas portas das indústrias, quando os operários, a caminho do trabalho, paravam para ouvir a sua pregação. Surgia, assim, um fato novo na política brasileira, ainda sufocada pela ditadura militar que logo, logo, entraria na sua total decadência. Havia o PMDB com Tancredo Neves, Ulysses Guimarães e outros vultos, assim como iria surgir, já no processo constituinte, o PSDB desgarrado do PMDB, com nomes ilustres, entre os quais Fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, para apenas citar dois.
Os anos 90, que amanheceram com Collor no poder, iniciaram um processo de corrupção que não cedeu com o impeachment. Ganhou força na última década e hoje está instalado nos três poderes da República. Assim, o combate que Dilma enfrenta não pode arrefecer, nem esperar porque o que já aconteceu não se desfaz nem desaparece. Melhor mudar. É a saída visível.
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Adeus ao sonho
Os esforços do governo e a movimentação em torno do sonho de a Bahia ser uma das sedes principais da Copa do Mundo levaram à presunção de que Salvador pudesse sediar a festa de abertura dos jogos em 2014. Salvador, no entanto, ficou de fora da Copa das Confederações, fato que pode mudar, a depender de o estádio ficar pronto de acordo com o calendário da Fifa. Uma decepção. A Bahia perde, e de longe, para Fortaleza. Não me parece que houve descuido político-governamental, mas não se pode afastar o pouco caso político que o Estado foi distinguido. Se fortaleza pode chegar a sediar dois jogos importantes (do Brasil), em Salvador só haverá um do selecionado, assim mesmo se o Brasil se classificar em segundo lugar.
Além disso, três ou quatro jogos da fase classificatória.
Assim posto, quem daqui desejar ver o selecionado brasileiro terá que torcer para que fiquemos em segundo lugar. Perversidade. Foi implantada, de resto, uma secretaria especial para Copa, a Secopa. Trabalho e dinheiro perdidos. Coube a titularidade a um integrante do PC do B, Ney Campelo, pela exclusiva razão de pertencer ao partido do ministro do Esporte, Orlando Silva, que pode enfrentar, pelos “malfeitos”, um pelotão de fuzilamento. Mas nem a Copa das Confederações? Para que servirá, então, a Arena da Fonte Nova?
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Elefante branco
Com os gastos que estão sendo feitos para preparar um estádio à altura de uma Copa do Mundo, chega-se à conclusão de que se não houver mudanças (difíceis) por parte da programação da Fifa, a Arena da Fonte Nova passará a ser um mero elefante branco. Péssimo para o governo que vinculará a sua imagem ao estádio.
Com os desorganizados clubes do Estado, o Bahia e o Vitória, os estádios do Pituaçu e do Barradão são suficientes. Excedem, até. Então, a Arena servirá para que? Para festas e congressos de evangélicos pentecostais e Testemunhas de Jeová? Para shows de pagodeiros e dos decadentes ritmos baianos, como o axé, vaiado recentemente no Rock in Rio? Para se transformar num ralo de gastos de recursos públicos?
Veja-se o Teatro Castro Alves, construído no governo Lomanto Júnior. De que o teatro vale para a cultura baiana, já que as grandes peças do teatro brasileiro não chegam à Bahia (nós fomos excluídos do circuito brasileiro). Só acontece alguma coisa quando o público começa a se tornar raro nas casas de espetáculo do Rio e São Paulo. O TCA já teve melhores momentos, quando Theodomiro Ramos de Queiroz o dirigia. A Secretaria de Cultura não sabe o que fazer com ele, nem dinheiro tem no seu orçamento para reativá-lo. Até o Balé do Teatro Castro Alves foi aniquilado quando Márcio Meireles, o Macbeth baiano, era secretário. A decepção em relação à Copa do Mundo e à Copa das Confederações é total. A Arena da Fonte Nova merecia melhor sorte. Creio que também o governo e, principalmente, os baianos. Se a programação se mantiver, é hora de desarmar o circo, a começar pela Secopa esvaziada por nada significar.

PT = PCdoB, BRASIL, BAHIA, ITABERABA?

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