quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A INDEPENDENCIA DE SCALTRO


Sete de Setembro 2011, Fala se que o Brasil é a nação que adquiriu a Dádiva de Deus as jazidas de petróleo localizadas no fundo do mar pelo maior dos governantes, entregou um passaporte para o futuro a todos os moradores da terra, aqui nascidos ou naturalizados, cumprimentou-se por ter fundado a Petrobras em parceria com Getúlio Vargas. A fala reduziu aos traidores da pátria as mentiras do governo, que sempre reluta em não permitir aos que querem investigar a corrupção, enganando a nação a danação eterna os  de ofício para que proclamassem a Independência que não seja de SCALTRO.
 
Esta definitiva, porque a que vivemos esta apenas no grito. Querem de volta mais dinheiro para saúde, que continua precisando de uma CPMF disfarçada para sair da UTI, o resto é macuco no embornal, assunto liquidado, caso resolvido. Os petrodólares e petroeuros jorrarão com tamanha abundância que os ministros pedirão de joelhos que o Ministério da Fazenda recolha as verbas já concedidas por não saberem mais onde gastar, e os parlamentares governistas, por já ter sido inaugurada a última ponte sobre o último rio imaginário, terão de conformar-se com as os desvios e propinas extraídas das ONGs das pinguelas e mata-burros.
 
Sabe disso melhor que ninguém o filho do Agreste pernambucano ou uma descendente de Húngaro que se tornaram simultaneamente Pai dos Pobres e Mãe dos Ricos, defensor dos Banqueiros, Padrinho dos corrupTOs, mas os estadistas cumprem agir com sobriedade e prudência, recomendadas com a devida ênfase aos brasileiros comuns no pronunciamento  insurretos e incomparáveis. Gastem com moderação, já certo dia ordenou aos pródigos e aos perdulários. Em seguida, comunicou que o patriotismo de galinheiro passaria a ser daquele momento em diante a terceira paixão nacional, ao lado do futebol e do carnaval. E foi dormir na OPEP.
 
Depois do feriado prolongado, (ressaca da independência). Na terça-feira, o Brasil acordará com a mesma cara com que se deitara na quarta da independência. Passaras dias, se percebe que as coisas continuam como estavam antes da independência de SCALTRO. Seis quilômetros separam o pré-sal da superfície e dos barris que não serão distribuídos antes de 2020, o preço da gasolina permanece na mesma altitude, os aviões taxiam nas pranchetas, as obras do PAC existem apenas em peças publicitárias. Os problemas não mudaram de tamanho. A corrupção institucionalizada impõe ao país a cara de uma republiqueta primitiva. Sob a proteção do chefe ou da chefa, a grande quadrilha federal age com o desembaraço dos condenados à impunidade.
 
Sem parentesco com o que o governo inventou, o país real não mudou. Só conseguiu tornar-se ainda mais metido a esperto, mais grosseiro, mais caipira, mais SCALTRO. Toda nação acaba ficando parecida com quem a governa.
 
Quando eu perder a capacidade de indignar-me ante a hipocrisia e as injustiças deste mundo, enterre-me: por certo que já estou morto.

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